Sabe as cores e vê ao longe
Não se vê, sabe demais
Sabe o que pode e não pode
Sabe o que vê e vê mais
Vê por todos e não quer
O que vê é sempre igual
Flor da árvore cai na terra
Árvore cresce flor lá vai
Esta cruz da natureza, de natureza sem mais
É a cruz que está parada à espera que a rodais
Roda a roda
Ai, não roda
E sem saber a parais
Pára a roda nasce o centro
à volta do qual rodais
Poema subtil: excelentes os dois últimos versos ! Parabéns e obrigado.
ResponderEliminarSei que a poesia não tem de se explicar nem interpretar, mas fico curioso por saber se a Alexandra interpreta de algum modo o sentido deste poema...
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