quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Cruz Sebástica

Sabe as cores e vê ao longe
Não se vê, sabe demais
Sabe o que pode e não pode
Sabe o que vê e vê mais

Vê por todos e não quer
O que vê é sempre igual
Flor da árvore cai na terra
Árvore cresce flor lá vai

Esta cruz da natureza, de natureza sem mais
É a cruz que está parada à espera que a rodais

Roda a roda
Ai, não roda
E sem saber a parais
Pára a roda nasce o centro
à volta do qual rodais

2 comentários:

  1. Poema subtil: excelentes os dois últimos versos ! Parabéns e obrigado.

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  2. Sei que a poesia não tem de se explicar nem interpretar, mas fico curioso por saber se a Alexandra interpreta de algum modo o sentido deste poema...

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