Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Se baixares os braços...
os elementos não te dissolvem, porque nunca exististe...
O que é que neste caso, isto interessa!? Aliás, estes tipos inteligentes que até parecem antagónicos, estão sempre a dizer isto! Quando engulo muita água e me afogo, antes, parecia existir!Devo ser muito básico. Porque é que este "não existir" não me invade!? Porque é que afirmarem que existo ou não existo para mim resulta no mesmo!?Mas gente iluminada, a que nível? Ah, sim, se nada existe e não existimos também não há níveis!Tudo muda a cada momento, tudo passa, tudo se desfaz mais cedo ou mais tarde, talvez por isso nada exista. Mas o que é que isso interessa? O que é que isso ao menos repara a dor que tantas vezes sinto pelo murchar das rosas e pela morte dos seres que me são querido!?
Ai ai!!! Vamos lá então: um quilo de feijões, uma multidão, um corpo físico, todas estas coisas são agregados. É evidente que existem, mas em que é que consiste a sua existência? Fundamentalmente na existência de cada uma das suas partes. Se eu pegar no quilo de feijão e o dividir em duas partes posso dizer que:
"o quilo de feijão deixou de existir"
O que num certo sentido é correcto. Mas também é correcto dizer que nenhum dos feijões deixou de existir.
De forma mais geral podemos dizer que aquilo que são os constituintes fundamentais da matéria / Existência (que podem ser fermiões, bosões, cordas, energia e gravidade, etc, consoante as teorias) nunca deixam de existir.
Agora alguém pode ter medo que o quilo de feijão deixe de existir, que se dissolva, que se dissipe. Ao que nós poderíamos responder: mas ele nunca existiu!! Não significa que não exista enquanto agregado, mas simplesmente que não existe enquanto algo de fundamental, é "aparência". Aquilo que o quilo de feijão sempre foi na sua essência não deixará de existir, não poderá deixar de existir, só por o pormos numa configuração diferente!
Tanta gente iluminada, neste blogue !...
ResponderEliminarEu bem tento que alguma coisa exista, mas não consigo... Nem eu consigo existir, por mais esforço que faça !
ResponderEliminarO que é que neste caso, isto interessa!? Aliás, estes tipos inteligentes que até parecem antagónicos, estão sempre a dizer isto! Quando engulo muita água e me afogo, antes, parecia existir!Devo ser muito básico. Porque é que este "não existir" não me invade!? Porque é que afirmarem que existo ou não existo para mim resulta no mesmo!?Mas gente iluminada, a que nível? Ah, sim, se nada existe e não existimos também não há níveis!Tudo muda a cada momento, tudo passa, tudo se desfaz mais cedo ou mais tarde, talvez por isso nada exista. Mas o que é que isso interessa? O que é que isso ao menos repara a dor que tantas vezes sinto pelo murchar das rosas e pela morte dos seres que me são querido!?
ResponderEliminarComo é que se faz para perceber isto?
ResponderEliminarEu bem tento que nadoa disto exista...mas por mais esforço que faça acabo sempre por achar que existo quando me aleijo!
ResponderEliminar"como é que se faz para perceber isto?"
ResponderEliminarAi ai!!! Vamos lá então: um quilo de feijões, uma multidão, um corpo físico, todas estas coisas são agregados. É evidente que existem, mas em que é que consiste a sua existência? Fundamentalmente na existência de cada uma das suas partes. Se eu pegar no quilo de feijão e o dividir em duas partes posso dizer que:
"o quilo de feijão deixou de existir"
O que num certo sentido é correcto. Mas também é correcto dizer que nenhum dos feijões deixou de existir.
De forma mais geral podemos dizer que aquilo que são os constituintes fundamentais da matéria / Existência (que podem ser fermiões, bosões, cordas, energia e gravidade, etc, consoante as teorias) nunca deixam de existir.
Agora alguém pode ter medo que o quilo de feijão deixe de existir, que se dissolva, que se dissipe. Ao que nós poderíamos responder: mas ele nunca existiu!! Não significa que não exista enquanto agregado, mas simplesmente que não existe enquanto algo de fundamental, é "aparência". Aquilo que o quilo de feijão sempre foi na sua essência não deixará de existir, não poderá deixar de existir, só por o pormos numa configuração diferente!
Capice??
Tantos fantasmas!!! :!
Fikem ^_^