Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Realidade?
A exiguidade de nossos olhos É nem tudo poderem abarcar, Por isso fulminam a totalidade, Para a poderem abocanhar.
Caro cego, Sem querer ser proselitista, esta quadra não tem por tema as virtudes da cegueira. Esta quadra é uma demanda em torno da palavra exiguidade: limitação, estreiteza, deficiência. É claro que todos os seres vêem alguma coisa... a questão é a forma como a nossa fome de razão nos cega para as limitações de qualquer um dos sentidos, como deformamos, mutilamos, engolimos e digerimos a plenitude a totalidade e a apelidamos de realidade, ou, ainda pior,de verdade.
Pois, só os cegos é que vêem alguma coisa...
ResponderEliminarCaro cego,
ResponderEliminarSem querer ser proselitista, esta quadra não tem por tema as virtudes da cegueira.
Esta quadra é uma demanda em torno da palavra exiguidade: limitação, estreiteza, deficiência.
É claro que todos os seres vêem alguma coisa... a questão é a forma como a nossa fome de razão nos cega para as limitações de qualquer um dos sentidos, como deformamos, mutilamos, engolimos e digerimos a plenitude a totalidade e a apelidamos de realidade, ou, ainda pior,de verdade.
Sim, mas é exactamente essa a minha cegueira... Sou cego por ver alguma coisa, algo, e perder o todo-nada...
ResponderEliminarPois então, companheiro não estás só, também eu sou cega!
ResponderEliminarVisão pura: não visão.
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