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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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4 comentários:
haikai ilustrativo da interdependência causal que se revela, por exemplo, na cadeia alimentar e reprodutiva das criatutas.
gosto do facto da 1ªestrofe ter referido algo tão grave como o "matei", e depois a 2ª ser só "feri" e acho q supõe uma abrangência, tendo finalizado com uma certa suavidade doce imanada pela ideia de flor. como se fosse um alerta de que matar é grave, fere-se, nomeadamente algo tão simples e aparentemnte inofensivo como uma flor (que, curiosamente, tem espécies q tb matam).
grata pela partilha!
namastê
rematando, no fundo, este poema refere-se ao Karma, é assim q interpreto!
gostei do haiku.
este diz mt...nao so literalmente...como todos os significados ocultos que lhe podemos desvendar.
T.
O Paulo Borges mata moscas?
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