Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 26 de janeiro de 2013
Há dias em que as manhãs chamam a noite fria. Nas madrugadas molhadas, desprotegidas da vida - sem cor. Insónia que habita o sono da dor. Nas ruas moram mendigos à força. Doutores letrados desenham a fome com teimosia. Em cada esquina, em cada corpo desabrigado, a miséria cresce vitoriosa. Há dias em que as manhãs, não são senão esta noite teimosa, longa que adormeceu o meu país.
GELADO mas (ou talvez por isso)
ResponderEliminarBelo