Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Esta noite, sentou-se a meu lado na sala de cinema, uma senhora de chapéu azul. Voltei-me impaciente para tentar perceber porque razão aquela personagem mostrava-se expectante entre o desejo de aplauso e a necessidade de privacidade.
Dei um toque disfarçadamente no cotovelo da minha vizinha. Olhou-me tranquila, a Rainha de Inglaterra.
Nada disto é inventado, pois foi tudo sonhado nesta noite que passou.
Antes de adormecer, ouvi o Passos Coelho dizer que estamos todos de parabéns.
A vida nesta terra, beira o cinza da passividade. A minha loucura casa-se com a noite. A rainha já vai ao cinema com a plebe.
E tem gente deixando de sonhar, nesses dias tão cinzentos.
ResponderEliminarO sonho é a chave, é a fórmula mágica. O sonho é, na verdade, nossa solução mais real.
muito bom!
Sonhos desses... quem me dera
ResponderEliminareu também podê-los ter:
só que não me encontro à espera
que isso possa acontecer!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDepois de ouvir o Coelho
ResponderEliminarseus disparates dizer,
é caso para o vermelho
cor da neve... parecer!
JCN