Para venir a gustarlo todo
no quieras tener gusto en nada.
Para venir a saberlo todo
no quieras saber algo en nada.
Para venir a poseerlo todo
no quieras poseer algo en nada.
Para venir a serlo todo
no quieras ser algo en nada.
Para venir a lo que gustas
has de ir por donde no gustas.
Para venir a lo que sabes
has de ir por donde no sabes.
(…)
Cuando reparas en algo
dejas de arrojarte al todo.
Para venir del todo al todo
has de dejarte del todo en todo,
y cuando lo vengas de todo a tener
has de tenerlo sin nada querer.
En esta desnudez halla el
espíritu su descanso, porque no
comunicando nada, nada le fatiga hacia
arriba, y nada le oprime
hacia abajo, porque está en
el centro de su humildad.
Juan de la Cruz
Classificação máxima! JCN
ResponderEliminarO "para vir ao que gostas hás-de ir pelo que não gostas" evoca também a importância da obediência na espiritualidade, seja ela a dos conselhos evangélicos, seja a da obediência a um guru, etc. E é, talvez, um dos preceitos mais difíceis, porque se opõe directamente à talvez mais forte tendência no humano: a vontade de poder ou potência... Para "Deus sobe-se descendo" como diria S. Francisco Xavier. Este descer em compasso binário: descer a si e esvaziar-se de si...
ResponderEliminarfaz muito lembrar Álvaro de Campos(?)
ResponderEliminarnão sei - gostei muito
obrigado
Não baixe a pontuação, caro Amigo! JCN
ResponderEliminarPara subir até Deus
ResponderEliminarhá que primeiro descer:
quantas vezes os troféus
o prémio são de morrer!
JCN
...Monte nada...
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