Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Sim, sem dúvida, nem mesmo a água salgada engolida em golfadas! è preeciso um exorcismo ou mesmo um purgante anímico...haja esperança para a limpeza interior :)
Sua Sumidade já deveria saber que não me pode designar por Doutora, pois Doutora não sou, pois ainda não acabei o Doutoramento, mas mesmo que o tivesse acabado, não quero aqui ser intitulada como tal, pois não faço parete da dinâmica do luso quintal...
Voltando ao tema :)
Da maculação Deus Trata com severidade, Se não for num ou noutro ano, certamente será na Eternidade... Cada qual que se expurgue a si, Que já muito terá de limpar, O Caminho é solitário, E cada passo nele dado, Deus Fará questão de o/a responsabilizar... Logo, da lógica das indulgências profanas, laicas e/ou pseudo-religiosas Deus Está Fartinho, qualquer dia, Zanga-se a sério e manda os indulgentes penar...:)
Negado não está o Céu para quem o saco encheu, pois isso só é sinal da Consciência que Deus lhe deu... Só os pobres de espírito não se fartam deste mundo imundo onde passa por vivo o moribundo e por defunto quem detém o pulso a pulsar por querer, simples e livremente, vislumbrar o Mar :)
E, ontem, rolando pela chuva, lá vi o Mar... estava Lindo, Indomável, Revolto, Majestoso, quase a marginal a assaltar- já lá levei com uma onda transbordante que quase nos fez por carro surfar :) Poupemos na matéria, reciclemo-la pelo Mar, voltemos a uma época em que à carência do concreto haja reconstrução de Afectos a transbordar...
PP :) o que a adoração da matéria fez aos Afectos, meu Cosmos!
Nem a propósito- estou a ouvir ao longe um deputado: "o que nós estamos aqui a discutir vai muito além" de qualquer coisa...pois é - mal sabe este senhor que O que se Está mesmo a Discutir Transborda as paredes de palacetes ou condomínios de luxo por onde gostam de se perambular, pois são as animae de todos que Alguém Está sempre a Julgar, Alguém que Adora o Mar, Que, se calhar, mais não É do que a junção de Todas As Suas Lágrimas por todas as atrocidades cometidas por uma espécie maléfica (com honradas e dignissimas excepções...:)
Então, Sua Sumidade está ao alcance do Conceito de Amor (no sentido Ético :) que O Poeta Cantou (segundo Hélder Macedo, o mais Sublime seria para Aquele o Caritas Patriae, elaborando uma espécie de escala gradativa nos vários tipos da única Emoção que nos Eleva a Deus, ao Cosmos, whatever, seguindo a tradição helénica e até a Cristã no sentido de estar-se disposto a dar a vida pelo Outro, tendo como musas as tágides para tornar sublime o seu Canto devotado aos grandes feitos da Pátria que Amava...:) Quem Ama Protege, Põe-se à frente, serve de trincheira, caso seja necessário... Aqui fica um excertozinho que fui buscar à wikipédia, fazendo copy paste :) "
4 E vós, Tágides minhas, pois criado Tendes em mim um novo engenho ardente, Se sempre em verso humilde celebrado Foi de mim vosso rio alegremente, Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandíloquo e corrente, Porque de vossas águas, Febo ordene Que não tenham inveja às de Hipocrene.
5 Dai-me uma fúria grande e sonorosa, E não de agreste avena ou frauta ruda, Mas de tuba canora e belicosa, Que o peito acende e a cor ao gesto muda; Dai-me igual canto aos feitos da famosa Gente vossa, que a Marte tanto ajuda; Que se espalhe e se cante no universo, Se tão sublime preço cabe em verso.”
Camões, mais do que Um Poeta, melhor- O Poeta- Era uma Alma Eviluidíssima, um Puro (no sentido Sublime :)- eu até creio que A SUa EScrita ERa psicográfica, mas isso são as minhas maluquices :)) O Caritas Patriae, bem analisado, Ultrapassa em muito o Amor à Pátria...
breve estória que me parece ainda (volvidos cerca de 50 anos - meio século, poça)divertida Estava na tropa em Vendas -Novas, onde havia um Livro Branco que o pessoal utilizava à noite quando recolhia à Caserna para dormir. Sendo este cinzento recruta habitual utilizador do dito livro, foi um dia surpreendido com uma quadra popular toda ela pudor dedicada à sua pessoa e dizia assim:
tu queres imitar Camões Camões não imitas tu porque o Camões não trazia as calças rotas no.......
resposta logo após leitura :
Camões não quero imitar senão arrumava as botas e quanto a ti vai levar onde eu tenho as calças rotas
o meu antagonista era um tal Cerqueira, de Valença do Minho, com quem já me encontrei mais de uma vez e relembrámos esta efeméride no mínimo saborosa
Lerei, mas, diga-me onde, FV, pois o seu link desapareceu (eu guradei-o lá no spot:) recuso-me a misturar Camões e a Sua Elevação a baixarias de caserna, para haver comunicação tem de haver Respeito...creio que o meu Pai tb fez a tropa em Vendas Novas e não o estou a ver a proferir algo desse nível, aqui ou noutro sítio qualquer...e por aqui me fico, Platero. Passem bem...
Se bem que poderia aqui postar uma das versões camonianas que eu e um Amigo tb de Literaturas nos divertíamos a subverter nos intervalos na sala de estudo, nomeadamente o "Alma minha gentil que te partiste....", mas isso é só para Amigos e eu já não os estou aqui a ver...c´est dômage, mas sempre teremos a Interculturalidade em vez de Paris,, que tb passa pelo Respeito...aliás, até pela Gratidão, mas essa é para Almas Camonianas, que sabem bem o que é o Amor Universal (Agapé :), para o resto, nem vale a pena descrever-lho, pois nem entenderão...
Platero, aqui volto pela réstia de Respeito que me merece, frisando que não apreciei a descida de nível (tenho esse direito como interlocutora ou o Presidente da Junta não o confere a alguém que não a si próprio? :). Gosto de debater com base na civilidade e em conceitos e de forma escorreita, ortodoxa...Mas citando-o : " (...)coisas que eu escrevo num espaço que em princípio me pertence?" Pertence-lhe? Tem a escritura? Olhe, a análise do reverse speach aqui ficaria a matar- mas concebe um post como a sua horta, isto é um pedaço de terra do qual é proprietário, o qual regista com o possessivo em forma de CI? Não, quem é livre sabe que as suas palavras, uma vez ditas, num espaço que se autoproclama como polilógico, advogado da anulação do eu pelo tudo que é nada que se difunde na imensidão da energia cósmica que une todos os seres pelo Amor Universal passam a não ser suas, mas de todos, i.e., caso estes saibam discutir conceitos.Ou, afinal, é só assim na teoria? Olhe, já estou como o FV...Meeeesssssssssssstre, Magister dixit et Aliī discipulī tacent...Platero, essa não é a minha concepção de espsços de diálogo e não, não sou uma flor de estufa, mas não aprecio linguagem rasteira, pronto.Só se for em estrangeiro, par example, en Français ou mesmo em Italiano ou Inglês (em Chim~es, então, é o máximo, pois não se percebe algo que seja, seja em Mandarim ou em Cantonês ou noutro dialecto qualquer...:), fica menos cru e nu.Mas há um fenómeno muito interessante que eu tenho analisado na net- que é o não dito muito mcluhaniano. Revela-se muito interessante numa análise discursiva, a sério! É que o não dito está muito associado ao prescrito e prescrita está a minha presença aqui. Posso, Master?
Aliás, prescrita e proscrita :) Felicidades na busca do Nirvana- Ele anda por aí, como os pirilampos, o mais difícil é saber apanhá-lo com uma rede tão larga... Arigato e sayonara!
Platero, se soubesse o que está em causa até à face lhe subiria o rubor! Não é pudor, é estar farta! São muitos anos no mesmo- estar-se a falar de uma ssunto e de repente o ionterlocutor muda o contexto de forma estranha...Como me dizia um Amigo meu hoje: já cheguei a um ponto que o melhor é o total isolamento do mundo. Se calhar exagerei, mas vá lá ao meu spot ver por que estou fartinha e há momentos para tudo, até para cortar laços com espaços com os quais já não nos identificamos, até por Respeito para com vocês- não tenho muito jeito para fazer de corpo presente, não sou politicamente correcta, não pertenço a rebanhos, não me guio pela mente alheia, sigo o meu percurso solitário, se me sinto respeitada fico toda feliz, quando me sinto desrespeitada é mais forte do que eu- é um estímulo condicionado- é o sino do Cão de Pavlov .Preciso de Paz e esta não se alcança neste tipo de diálogos, muito pelo contrário. O meu perfil não ajuda a tomarem-me como par, eu sei, e quando a minha intuição me diz que vai-se dar um remake, ponho a carapaça e pisgo-me...enough is really enough! Toda a gente tem os seus limites!Posso ter todos os defeitos e mais alguns, mas sou autêntica e é essa autenticidade que me faz romper com o que me magoa...já o fui o suficiente e calhou-me em sorte ter uma hipersensibilidade que me torna ainda mais atenta, sei lá eu...o que sei é que quero estar no meu canto...não perderão nada com a minha ausência, muito pelo contrário, pois talvez seja mesmo isso- eu já estou tão afastada do convívio no sentido lato que não quero voltar a sentir o que este me fez, pois magoa-me ainda, ainda que eu diga que não, magoa sempre mais...pronto é isso...
Para lavar tanta mágoa,
ResponderEliminarcaro Poeta e Amigo,
o tempo não traz consigo
a precisa carga d'água!
JCN
Venha ela quando vier,
ResponderEliminara chuva a mim não me afecta:
não tenho para colher
trigo, feno ou malagueta!
JCN
a sujidade interior
ResponderEliminarnão há chuva que a remova
nem o dilúvio maior
por muitos dias que chova
ao meu "bom rival"
sobretudo amigo
JCN
Sim, sem dúvida, nem mesmo a água salgada engolida em golfadas! è preeciso um exorcismo ou mesmo um purgante anímico...haja esperança para a limpeza interior :)
ResponderEliminarAs almas neste país
ResponderEliminarandam tão despudoradas
que nem mesmo um chafariz
as consegue pôr lavadas!
JCN
nem sabão nem detergente
ResponderEliminarnem deixando-a de barrela
- há alma de tanta gente
mais suja do que panela
Pois deixo aqui um blog que ensina a retirar nódoas em várias superfícies :) http://www.nodoas.com/
ResponderEliminarcom o acrescento :)
A almas sujas a que nem purga valha,
Só basta deixarem-nas na Vida rolarem, maculando-se ao macularem,
Quem lhes cai na calha...
Bom Domingo, que hoje chove, mas há roupa que nem num Dilúvio Divino se purgavam...
"Rival" não me considere,
ResponderEliminarpois não passo de aprendiz:
se por colega me quere,
já me dava por feliz!
JCN
Cara Doutora, permita
ResponderEliminarque esta quadra lhe transmita:
Deus nos livre do contágio
com as almas maculadas
e nos conceda o apanágio
de as mantermos expurgadas!
JCN
Sua Sumidade já deveria saber que não me pode designar por Doutora, pois Doutora não sou, pois ainda não acabei o Doutoramento, mas mesmo que o tivesse acabado, não quero aqui ser intitulada como tal, pois não faço parete da dinâmica do luso quintal...
ResponderEliminarVoltando ao tema :)
Da maculação Deus Trata com severidade,
Se não for num ou noutro ano, certamente será na Eternidade...
Cada qual que se expurgue a si,
Que já muito terá de limpar,
O Caminho é solitário,
E cada passo nele dado,
Deus Fará questão de o/a responsabilizar...
Logo, da lógica das indulgências profanas, laicas e/ou pseudo-religiosas Deus Está Fartinho, qualquer dia, Zanga-se a sério e manda os indulgentes penar...:)
IMCAMM
erro da pata :) parte; e por cada passo...:)
ResponderEliminarPelo que me diz respeito,
ResponderEliminarDeus o saco já me encheu,
só faltando, com efeito,
que me negue o próprio céu!
JCN
Negado não está o Céu para quem o saco encheu, pois isso só é sinal da Consciência que Deus lhe deu...
ResponderEliminarSó os pobres de espírito não se fartam deste mundo imundo onde passa por vivo o moribundo e por defunto quem detém o pulso a pulsar por querer, simples e livremente, vislumbrar o Mar :)
A sua prosa me agrada,
ResponderEliminarcara Senhora, pois tem
na sua forma apurada
algo de verso também!
JCN
Trouxe o outono chuva em demasia,
ResponderEliminaros campos alagando e as cidades
e guerra declarando à poesia,
que não se da com tais calamidades!
JCN
Corrijo a gralha "da" por "dá". JCN
ResponderEliminarEsperemos que em breve o sol retorne
ResponderEliminara brilhar entre nós por mais uns dias
a fim de que todo o país se adorne
de rosas outonais nas moradias!
JCN
balanço ENERGÉTICO
ResponderEliminarcá na minha
vou gastar agora no Inverno
o dobro
o triplo
em aquecedor
do que poupei
no Verão
em ventoinha
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarHá que aprender a poupar,
ResponderEliminarnão gastando em demasia:
eis a regra elementar
de uma boa economia!
JCN
aquilo que a gente poupa
ResponderEliminarno que mete na barriga
gastamos depois em roupa
-desculpe lá que lhe diga
Sempre fica mais barato
ResponderEliminarmandar a roupa encurtar
do que mandar alargar
as componentes do fato!
JCN
E, ontem, rolando pela chuva, lá vi o Mar... estava Lindo, Indomável, Revolto, Majestoso, quase a marginal a assaltar- já lá levei com uma onda transbordante que quase nos fez por carro surfar :)
ResponderEliminarPoupemos na matéria, reciclemo-la pelo Mar, voltemos a uma época em que à carência do concreto haja reconstrução de Afectos a transbordar...
PP :) o que a adoração da matéria fez aos Afectos, meu Cosmos!
Nem a propósito- estou a ouvir ao longe um deputado: "o que nós estamos aqui a discutir vai muito além" de qualquer coisa...pois é - mal sabe este senhor que O que se Está mesmo a Discutir Transborda as paredes de palacetes ou condomínios de luxo por onde gostam de se perambular, pois são as animae de todos que Alguém Está sempre a Julgar, Alguém que Adora o Mar, Que, se calhar, mais não É do que a junção de Todas As Suas Lágrimas por todas as atrocidades cometidas por uma espécie maléfica (com honradas e dignissimas excepções...:)
Magistral! À dimensão do Mar! JCN
ResponderEliminarTambém,cara Senhora, eu quero crer
ResponderEliminarque o salso Mar, tão vasto como os Céus,
provém das grossas lágrimas que Deus
vertido tem por tanto nos querer!
JCN
Creia, douta Senhora, que os Afectos,
ResponderEliminarna sua máxima expressão moral,
são desde logo o tema habitual
dos meus apuradíssimos Sonetos!
JCN
Então, Sua Sumidade está ao alcance do Conceito de Amor (no sentido Ético :) que O Poeta Cantou (segundo Hélder Macedo, o mais Sublime seria para Aquele o Caritas Patriae, elaborando uma espécie de escala gradativa nos vários tipos da única Emoção que nos Eleva a Deus, ao Cosmos, whatever, seguindo a tradição helénica e até a Cristã no sentido de estar-se disposto a dar a vida pelo Outro, tendo como musas as tágides para tornar sublime o seu Canto devotado aos grandes feitos da Pátria que Amava...:)
ResponderEliminarQuem Ama Protege, Põe-se à frente, serve de trincheira, caso seja necessário...
Aqui fica um excertozinho que fui buscar à wikipédia, fazendo copy paste :) "
4
E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mim um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mim vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloquo e corrente,
Porque de vossas águas, Febo ordene
Que não tenham inveja às de Hipocrene.
5
Dai-me uma fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.”
— Invocação às Tágides, Canto I, estrofes 4 e 5."
A minha Musa, Senhora,
ResponderEliminarvive junto das estrelas,
dialogando com elas
desde a altura em que lá mora!
JCN
Se Camões hoje vivesse,
ResponderEliminardo meu jeito escreveria,
pois segundo me parece
temos certa analogia!
JCN
Camões, mais do que Um Poeta, melhor- O Poeta- Era uma Alma Eviluidíssima, um Puro (no sentido Sublime :)- eu até creio que A SUa EScrita ERa psicográfica, mas isso são as minhas maluquices :))
ResponderEliminarO Caritas Patriae, bem analisado, Ultrapassa em muito o Amor à Pátria...
breve estória que me parece ainda
ResponderEliminar(volvidos cerca de 50 anos - meio século, poça)divertida
Estava na tropa em Vendas -Novas, onde havia um Livro Branco que o pessoal utilizava à noite quando recolhia à Caserna para dormir.
Sendo este cinzento recruta habitual utilizador do dito livro, foi um dia surpreendido com uma quadra popular toda ela pudor dedicada à sua pessoa
e dizia assim:
tu queres imitar Camões
Camões não imitas tu
porque o Camões não trazia
as calças rotas no.......
resposta logo após leitura
:
Camões não quero imitar
senão arrumava as botas
e quanto a ti vai levar
onde eu tenho as calças rotas
o meu antagonista era um tal Cerqueira, de Valença do Minho, com quem já me encontrei mais de uma vez e relembrámos esta efeméride no mínimo saborosa
Lá graça... tem! E não menor talento! Mas olhe que
ResponderEliminarCamões não quero emular:
ele é que seguramente,
se vivesse no presente,
me tentaria imitar!
JCN
Desde o meu ponto de vista,
ResponderEliminarse Camões vivesse agora,
face à norma que vigora,
seria um pós-modernista!
JCN
Cara Senhora, se quer
ResponderEliminarver como eu vejo Camões,
leia, se isso lhe aprouver,
as minhas próprias versões!
JCN
Lerei, mas, diga-me onde, FV, pois o seu link desapareceu (eu guradei-o lá no spot:) recuso-me a misturar Camões e a Sua Elevação a baixarias de caserna, para haver comunicação tem de haver Respeito...creio que o meu Pai tb fez a tropa em Vendas Novas e não o estou a ver a proferir algo desse nível, aqui ou noutro sítio qualquer...e por aqui me fico, Platero. Passem bem...
ResponderEliminarSe bem que poderia aqui postar uma das versões camonianas que eu e um Amigo tb de Literaturas nos divertíamos a subverter nos intervalos na sala de estudo, nomeadamente o "Alma minha gentil que te partiste....", mas isso é só para Amigos e eu já não os estou aqui a ver...c´est dômage, mas sempre teremos a Interculturalidade em vez de Paris,, que tb passa pelo Respeito...aliás, até pela Gratidão, mas essa é para Almas Camonianas, que sabem bem o que é o Amor Universal (Agapé :), para o resto, nem vale a pena descrever-lho, pois nem entenderão...
ResponderEliminarFica só mais o registo da incongruência total entre a teoria que advogada e a prática maculada...nada de novo, portanto...
ResponderEliminarE, assim, obviamente, me demito...
ResponderEliminarNão se demita, Senhora,
ResponderEliminarque faz falta o seu critério
para dar um tom mais sério
à versão de que é autora!
JCN
Luís Vaz de Camões, cara Senhora,
ResponderEliminaracima está de todos os gracejos:
seu nome inscrito está nos azulejos
da fama augusta a que Ele se alcandora!
JCN
Há poetas e poetas
ResponderEliminarde várias categorias,
predominando os patetas
que surgem todos os dias!
JCN
Isabel Metello
ResponderEliminargrato imensamente pela generosidade
da senhora em frequentar espaço em que voluntária
e atrevidamente se meteu
a que baixaria de Caserna se refere?:
a eu ter mandado o outro camarada levar onde eu tinha as "calças rotas"?
tanto pudor, senhora
que candura
Além do mais - quem a convidou a ler e manifestar-se sobre as coisas que eu escrevo num espaço que em princípio me pertence?
Platero, aqui volto pela réstia de Respeito que me merece, frisando que não apreciei a descida de nível (tenho esse direito como interlocutora ou o Presidente da Junta não o confere a alguém que não a si próprio? :). Gosto de debater com base na civilidade e em conceitos e de forma escorreita, ortodoxa...Mas citando-o : " (...)coisas que eu escrevo num espaço que em princípio me pertence?" Pertence-lhe? Tem a escritura? Olhe, a análise do reverse speach aqui ficaria a matar- mas concebe um post como a sua horta, isto é um pedaço de terra do qual é proprietário, o qual regista com o possessivo em forma de CI? Não, quem é livre sabe que as suas palavras, uma vez ditas, num espaço que se autoproclama como polilógico, advogado da anulação do eu pelo tudo que é nada que se difunde na imensidão da energia cósmica que une todos os seres pelo Amor Universal passam a não ser suas, mas de todos, i.e., caso estes saibam discutir conceitos.Ou, afinal, é só assim na teoria? Olhe, já estou como o FV...Meeeesssssssssssstre, Magister dixit et Aliī discipulī tacent...Platero, essa não é a minha concepção de espsços de diálogo e não, não sou uma flor de estufa, mas não aprecio linguagem rasteira, pronto.Só se for em estrangeiro, par example, en Français ou mesmo em Italiano ou Inglês (em Chim~es, então, é o máximo, pois não se percebe algo que seja, seja em Mandarim ou em Cantonês ou noutro dialecto qualquer...:), fica menos cru e nu.Mas há um fenómeno muito interessante que eu tenho analisado na net- que é o não dito muito mcluhaniano. Revela-se muito interessante numa análise discursiva, a sério! É que o não dito está muito associado ao prescrito e prescrita está a minha presença aqui. Posso, Master?
ResponderEliminarAliás, prescrita e proscrita :) Felicidades na busca do Nirvana- Ele anda por aí, como os pirilampos, o mais difícil é saber apanhá-lo com uma rede tão larga...
ResponderEliminarArigato e sayonara!
Que grande desaguisado
ResponderEliminarpor motivo de Camões:
deixem-se lá de razões,
pondo as quezílias de ladO!
JCN
Parece que os litigantes
ResponderEliminarderam a casca por pouco:
um ficou mudo, outro rouco,
desavindos por instantes!
JCN
o pudor é como o sal
ResponderEliminar:
se a gente o toma a preceito
sabe bem e não faz mal
se em excesso rebenta o peito
Eu pelo sim pelo não
ResponderEliminarcomo a comida sem sal:
deste modo o coração
não sai nunca do normal!
JCN
Platero, se soubesse o que está em causa até à face lhe subiria o rubor! Não é pudor, é estar farta! São muitos anos no mesmo- estar-se a falar de uma ssunto e de repente o ionterlocutor muda o contexto de forma estranha...Como me dizia um Amigo meu hoje: já cheguei a um ponto que o melhor é o total isolamento do mundo. Se calhar exagerei, mas vá lá ao meu spot ver por que estou fartinha e há momentos para tudo, até para cortar laços com espaços com os quais já não nos identificamos, até por Respeito para com vocês- não tenho muito jeito para fazer de corpo presente, não sou politicamente correcta, não pertenço a rebanhos, não me guio pela mente alheia, sigo o meu percurso solitário, se me sinto respeitada fico toda feliz, quando me sinto desrespeitada é mais forte do que eu- é um estímulo condicionado- é o sino do Cão de Pavlov .Preciso de Paz e esta não se alcança neste tipo de diálogos, muito pelo contrário. O meu perfil não ajuda a tomarem-me como par, eu sei, e quando a minha intuição me diz que vai-se dar um remake, ponho a carapaça e pisgo-me...enough is really enough! Toda a gente tem os seus limites!Posso ter todos os defeitos e mais alguns, mas sou autêntica e é essa autenticidade que me faz romper com o que me magoa...já o fui o suficiente e calhou-me em sorte ter uma hipersensibilidade que me torna ainda mais atenta, sei lá eu...o que sei é que quero estar no meu canto...não perderão nada com a minha ausência, muito pelo contrário, pois talvez seja mesmo isso- eu já estou tão afastada do convívio no sentido lato que não quero voltar a sentir o que este me fez, pois magoa-me ainda, ainda que eu diga que não, magoa sempre mais...pronto é isso...
ResponderEliminarISABEL
ResponderEliminardedico-lhe poeminha que acabo de escrever. Ver se gosta
:
amigo
estou sózinho
comigo
ao postigo
da vida
há uma briga
lá fora
e vendo bem sou eu que brigo
contra migo
sou eu que brigo
contra migo
e espreito a cena
estarrecido
pelo postigo
quer maior solidão? ou a sua é maior? um beijinho
Solidão por solidão,
ResponderEliminarcada qual sabe da sua:
não há pior condição
que andar sozinho na rua!
JCN
Andar sozinho na rua
ResponderEliminarno meio da multidão
é como sentir paixão
ente os astros pela lua!
JCN
Corrijo, na quadra anterior, "ente" por "entre". JCN
ResponderEliminar