Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 19 de julho de 2011
"A coisa mais antiga de que me lembro é uma tarde de Primavera em que eu talvez ainda não tivesse nascido"
"A coisa mais antiga de que me lembro é uma tarde de Primavera em que eu talvez ainda não tivesse nascido. Pelo menos não me lembro de estar ali - só me lembro da claridade difusa daquele quarto em que a Primavera entrava. Uma calma infinita poisava sobre as coisas - como se fosse o princípio do mundo e tudo estivesse ainda intocado"
- Sophia de Mello Breyner Andresen (inédito do espólio)
é desse lado que nasces, Paulo Borges!
ResponderEliminarEu, então (não) sou, parece-me, de lado nenhum!
ResponderEliminar"... como se fosse o princípio do mundo e tudo estivesse ainda intocado" - eis a omniausente rarefacção que nos espera a cada agora, a que não desa/com-parecemos ...