Na espada da ousadia, e no garbo de seu manejo, aqui deponho em colagem, com as mãos ainda enregeladas de seu arrepiante bisturi de beleza e de verdade, palavras, caídas como folhas prematuras, de certo ferrolho não imigo, entreaberto em seu mesmo fechar-se[-me] :
"Nem uma coisa boa é tão boa como nada".
Talvez porque "só os frívolos não julgam pelas aparências".
“Apanha [pois] o cavalo vigoroso do teu espírito” ...
(... faustas palavras!)
A liberdade de ousar, sem espada e com flores de silêncio nas mãos (nada, portanto), diz (me):
ResponderEliminar“Vigiai e escutai, solitários! Sopros de adejos secretos chegam do futuro, e a ouvidos apurados chega uma fausta mensagem.”
Talvez que: “ A minha pobreza reside[a] em que a minha mão nunca se cansa de dar, a minha inveja são os olhos que vejo esperando, e as noites vazias do desejo. Eles recebem de mim; mas, acaso lhes tocarei eu sequer a alma? Entre dar e receber há um abismo; e é muito difícil transpor o mais pequeno abismo.”
Junto-me, respeitosamente, à mesma justa ideia que o post aqui evoca e convoca. Grata.
Belíssimo Mutus Liber. Belo! Belo!
ResponderEliminarSorrio-te meu Irmão.