sábado, 30 de abril de 2011

tantos abraços dei
enquanto partias
beijos vencidos
na despedida

fosses tu de pedra
inventava o amor eterno
esse que o tempo gasta
sem que os olhos vejam

amor que agora sinto
um dia, tão longe, pó
no corpo, lembrança

4 comentários:

  1. explica mais um pouco, Platero
    Beijo

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  2. o poema - muito belo - sugeriu-me uma estátua de pedra, um busto.

    num jardim, sujeito a um desgaste invisível mas incontornável.

    beijo, bom fim-semana

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