Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Na dolente nota do dia claro O vento acorda o astro incendiado. Germinam no silêncio: ramos, pássaros e folhas Florem abóbadas de sombra da árvore do poema Respiro o campo aberto das palavras Digo que o centro é, na árvore, a casa original, O barco navegável do ar que respiro Sôfrega sede do mundo, a nua voz do vento. Inacessível fora do Aberto Da Voz que, em surdina, canta a inocência: A flor silente da mais extremada Alegria.
(Grata, Rui, por este som, esta lembrança...)
ResponderEliminarNa dolente nota do dia claro
O vento acorda o astro incendiado.
Germinam no silêncio: ramos, pássaros e folhas
Florem abóbadas de sombra da árvore do poema
Respiro o campo aberto das palavras
Digo que o centro é, na árvore, a casa original,
O barco navegável do ar que respiro
Sôfrega sede do mundo, a nua voz do vento.
Inacessível fora do Aberto
Da Voz que, em surdina, canta a inocência:
A flor silente da mais extremada Alegria.
Lindo, lindo, lindo. Grata por esta floresta de música, pelas palavras, pelas imagens, pelas Árvores.
ResponderEliminarnenhumnome, Glimpse, um abraço!
ResponderEliminarMuito grato