Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Andorinhas sim, ébrias de sol e ar, aquelas que voltam sempre todos os anos, no mesmo dia, cruzam montanhas e mares e voltam sempre. Só o amor, quando foge vai para longe, esperas em vão e não volta mais. (Rondinne al nido de Vincenzo de Crescenzo). Fez parte do reportório de Caruso e também foi maravilhosamente interpretado por Luciano Pavarotti (que saudades). E saudades muitas da infância de verões de terra molhada do final do dia, da rega do jardim, das andorinhas que voavam no céu, os seus cantos, ébrias de luz e ar.... que saudades deus meu... longínquos dias do doce Verão. E já agora, a letra completa, da música de Pavarotti, em italiano, a língua materna do meu progenitor.
Sotto la gronda de la torre antica Una rondine amica, Allo sbocciar del mandorlo è tornata. Ritorna tutti gli anni, Sempre alla stessa data, Monti e mare essa varca per tornar. Solo amore Quando fugge e va lontano Speri invano ma non torna più, Speri invano Ma non torna più.
II Ne la penombra dolce della sera Passa la primavera. Cinguettano le rondini nel volo, Ebbre di luce e d'aria. Ed io son triste e solo; Monti e mare tu non varchi per tornar. Mia piccina, Fosti tutta la mia vita; Sei fuggita E non torni più. Sei fuggita E non torni più.
Obrigada Platero, apesar das muitas lágrimas nos meus olhos. :) E se não conhece a música, investigue no youtube e deixe levar-se pela emoção das palavras. Bem Haja.
pelos sentimentos de saudade, mas também de ternura, que as minhas palavras de felicidade e esperança- só porque vi de volta as andorinhas- provocaram em si. saber que a imagem ou o travo das palavras lhe arrancaram lágrimas, que só podem ser de alegria ou de catarse, justificam o risco, a temeridade que é lançá-las para o ar, sem saber o bem ou o mal que pode vir na sua esteira.
Platero, ainda bem que gostou. Deixou-me saudades a partida desse grande artista. Desde a minha infância que o escutava, em áreas de ópera, e nas belas canções napolitanas.
Recordo o primeiro CD que entrou em casa dos meus pais, ainda não tínhamos a "aparelhagem" para os escutar, mas o meu Pai, como apreciador de música, e prevendo que iríamos ter um dia um leitor de CD, trouxe do estrangeiro o dito CD de Pavarotti, MAMMA, cheio de belas canções napolitanas. Dessa viagem veio também Gershwin e Chopim, pelas mãos de Claudio Arrau.
A dita "aparelhagem" marca Philips, apareceu uns meses depois, grande, com grandes colunas. Belo som, fiquei efusiva de alegria, eu que adoro música, poder escutar com mais qualidade ainda as dezenas de discos de vinil e os CDs que depois se seguiram... Ainda hoje funciona. Que posso dizer, memórias, sempre com música de fundo, em jeito de banda sonora. Obrigada pela partilha. Beijinho para si.
Andorinhas sim, ébrias de sol e ar, aquelas que voltam sempre todos os anos, no mesmo dia, cruzam montanhas e mares e voltam sempre. Só o amor, quando foge vai para longe, esperas em vão e não volta mais. (Rondinne al nido de Vincenzo de Crescenzo). Fez parte do reportório de Caruso e também foi maravilhosamente interpretado por Luciano Pavarotti (que saudades). E saudades muitas da infância de verões de terra molhada do final do dia, da rega do jardim, das andorinhas que voavam no céu, os seus cantos, ébrias de luz e ar.... que saudades deus meu... longínquos dias do doce Verão. E já agora, a letra completa, da música de Pavarotti, em italiano, a língua materna do meu progenitor.
ResponderEliminarSotto la gronda de la torre antica
Una rondine amica,
Allo sbocciar del mandorlo è tornata.
Ritorna tutti gli anni,
Sempre alla stessa data,
Monti e mare essa varca
per tornar.
Solo amore
Quando fugge e va lontano
Speri invano
ma non torna più,
Speri invano
Ma non torna più.
II
Ne la penombra dolce della sera
Passa la primavera.
Cinguettano le rondini nel volo,
Ebbre di luce e d'aria.
Ed io son triste e solo;
Monti e mare tu non varchi
per tornar.
Mia piccina,
Fosti tutta la mia vita;
Sei fuggita
E non torni più.
Sei fuggita
E non torni più.
Obrigada Platero, apesar das muitas lágrimas nos meus olhos. :) E se não conhece a música, investigue no youtube e deixe levar-se pela emoção das palavras. Bem Haja.
Grato, Glimpse
ResponderEliminarpelos sentimentos de saudade, mas também de ternura, que as minhas palavras de felicidade e esperança- só porque vi de volta as andorinhas-
provocaram em si.
saber que a imagem ou o travo das palavras lhe arrancaram lágrimas, que só podem ser de alegria ou de catarse,
justificam o risco, a temeridade que é lançá-las para o ar, sem saber o bem ou o mal que pode vir na sua esteira.
beijinho muito amigo para si
Glimpse
ResponderEliminarouvi - por PAVAROTTI
é lindo
dá para entender as suas lágrimas
beijinho
Platero, ainda bem que gostou. Deixou-me saudades a partida desse grande artista. Desde a minha infância que o escutava, em áreas de ópera, e nas belas canções napolitanas.
ResponderEliminarRecordo o primeiro CD que entrou em casa dos meus pais, ainda não tínhamos a "aparelhagem" para os escutar, mas o meu Pai, como apreciador de música, e prevendo que iríamos ter um dia um leitor de CD, trouxe do estrangeiro o dito CD de Pavarotti, MAMMA, cheio de belas canções napolitanas. Dessa viagem veio também Gershwin e Chopim, pelas mãos de Claudio Arrau.
A dita "aparelhagem" marca Philips, apareceu uns meses depois, grande, com grandes colunas. Belo som, fiquei efusiva de alegria, eu que adoro música, poder escutar com mais qualidade ainda as dezenas de discos de vinil e os CDs que depois se seguiram... Ainda hoje funciona. Que posso dizer, memórias, sempre com música de fundo, em jeito de banda sonora. Obrigada pela partilha. Beijinho para si.