Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
ARagem
Serei feliz,
quando mais não for que brisa,
e correr o mundo,
levar comigo os pássaros
e os seus cantos,
receber das árvores, afagos,
sem demora,
nos seus longos e anosos ramos.
Levarei comigo pequenos seres,
vozes e memórias de outrora,
a água ou o fogo
as tristezas e alegrias,
fugidias.
Visitarei o oceano,
mar,
as escarpas rochosas,
onde não me deterei
mais do que um momento,
e um qualquer recanto,
onde se escondem
as silenciosas folhas do Outono.
Ainda assim, darás por mim.
não conheço as palavras mas conheço o sobreiro
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