(VÍDEO SETEMBRO DOS DESGARRADOS)
Assim devagar vou-me calando, saudades da chuva vestindo o mar, febril me tomei por todos os seres, doente inventei o presente. Setembro molhado, cheiro da terra com gosto. Na rua me dispo, lavo com a chuva meu corpo suado. Ah, este Setembro que com ele me fico, sonhos passados nunca vividos. Era assim a memória de tudo que lembro, minha vida por Setembro dos Desgarrados. Se te conto só agora, é porque a hora se fez hora e contigo e ele partilho tudo que lá foi acontecido. Não percas tempo em procurar a verdade, não pares na mentira, pouco importa se o que conto existiu, fecha os olhos e sente.
Bem abençoado quem nasceu, sofreu no parto a primeira dor da existência, no sangue materno a promessa de cor, no primeiro choro a certeza do riso. Cada desgarrado trouxe no rost
Publicar postagem
Se nada te pára, nem te comove, sente a chuva que te corre por dentro. Senta devagar, vê a semente por onde ela cresce. Se da tua mão nasce agora uma flor foi porque te deixaste adubar, neste Setembro que agora nos abraça.
(dio Livro 'PALADAR DA LOUCURA')
PALADAR
ResponderEliminargrato pela ideia de ires mostrando os teus poemas.
que em particular me agradam.
beijinho por isso. desde já votos de um fértil e feliz 2011
beijinhos, Platero :-)
ResponderEliminar