Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
É preciso uma certa bruma para não perdermos visibilidade.
A bruma é talvez, Luiza, a visibilidade que permite ao homem avistar-se de longe, fora de si, do tempo e do espaço, situar-se nesse nenhures que é onde a "paisagem" não tem dentro nem fora, é imensurável.
Mas a bruma é o sentido indeterminado e indefinido do lugar, é uma ilha, ou é o avistar dela ou a vinda ao nosso encontro ou o intervalo em que somos e não somos, futuro e devir.
Um beijo de enormíssima Amizade.
P.S. O que vemos e o que nos vê são a mesma bruma visível mais no invisível de tudo.
ou para ganharmos?
ResponderEliminargostei
Não será bruma a visibilidade?
ResponderEliminarA bruma é talvez, Luiza, a visibilidade que permite ao homem avistar-se de longe, fora de si, do tempo e do espaço, situar-se nesse nenhures que é onde a "paisagem" não tem dentro nem fora, é imensurável.
ResponderEliminarMas a bruma é o sentido indeterminado e indefinido do lugar, é uma ilha, ou é o avistar dela ou a vinda ao nosso encontro ou o intervalo em que somos e não somos, futuro e devir.
Um beijo de enormíssima Amizade.
P.S. O que vemos e o que nos vê são a mesma bruma visível mais no invisível de tudo.