para Ethel,
Que farei no Outono quando ardem
as aves e as folhas, e se chove
sobre o corpo descoberto que arde
a água do Outono,
Que faremos do corpo e da vontade,
e de o submeter ao fogo do Outono
quando o corpo se queima, e quando
o sono sob o rumor da chuva que se desfaz,
Tudo desaparece sob o fogo,
tudo se queima, tudo prende a sua
secura ao fogo, e cada corpo vai-se,
Prendendo ao fogo raso,
pois só pode arder imerso,
quando tudo arde.
de Gastão Cruz
Anaedra,
ResponderEliminarSó hoje vi. Bonita ficou a manhã depois de ter lido este poema. Muito obrigada.
Beijo
Ethel
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão tens de quê
ResponderEliminare espero que todas as tuas manhãs
sejam
Bonitas!