sexta-feira, 26 de novembro de 2010

ela pediu-lhe que pusesse as mãos no fogo,
e ele pegou numa agulha em cada mão
e pôs-se a bordar pássaros de água

3 comentários:

  1. Bonito :)

    ... desfazendo assim a própria imagem que o contempla.

    Abraço

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  2. Reli..., e ao ler novamente, vejo os bordados de água, e não, na água...

    A poesia, é isso, quer o olhar ver o que o coração não cala.

    Vejo agora outras águas de sais vários, no entanto, estarei por certo errado ao interpretá-las como tal.

    A poesia é, foi, e será sempre um mistério, um desafio, um enigma mediado pelo papel.

    Renovado abraço.

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  3. Parece retirado de um sonho, belíssimo!

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