Um homem religioso não é um reaccionário nem um revolucionário. Um homem religioso é simplesmente solto e natural; ele não é nem a favor nem contra alguma coisa, ele é simplesmente ele mesmo. Ele não tem regras a seguir nem nenhuma regra a negar; ele simplesmente não tem regras. Um homem religioso é livre no próprio ser, não tem nenhum molde de hábitos e condicionamentos. Ele não é um ser cultivado - não que seja incivilizado e primitivo, ele é a possibilidade mais elevada de civilização e cultura, mas não é um ser cultivado. Ele cresceu na sua consciência e não precisa de regras nenhumas, ele transcendeu as regras. Ele é verdadeiro, mas não porque a regra é ser verdadeiro; ao ser solto e natural, ele é simplesmente verdadeiro, acontece ser verdadeiro. Ele tem compaixão não por seguir o preceito «tenha compaixão», não. Ao ser solto e natural, ele simplesmente sente a compaixão fluir por todo o lado. Ele não tem de fazer alguma coisa; é apenas um derivado do crescimento da sua consciência. Ele não está contra a sociedade - está simplesmente para além dela. Ele tornou-se de novo uma criança, uma criança num mundo absolutamente desconhecido, uma criança numa nova dimensão - ele renasceu.
Osho, Tantra A Compreensão Suprema, Pergaminho, p.248
Sempre venho passear aqui,gosto muito.Hoje senti vontade rabiscar minha passagem e levar este texto comigo.Feliz semana.beijos
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