(Alguém admirado assim ta descreveria, as lágrimas darão o brilho que falta à silhueta.)
- Quem és?
- Aqui me tens, indestrutível força, lanceolada de espumas e sagrada por vastos e remotos vendavais, absoluta solidão do teu ser poeta.
- Para onde vais?- Quem és?
- Aqui me tens, indestrutível força, lanceolada de espumas e sagrada por vastos e remotos vendavais, absoluta solidão do teu ser poeta.
- Venho de um regresso impossível, posso ainda enganar-me no caminho.
- Sabes, pregar um prego, lavar pratos, cortar a erva, tudo isso me custa. Mas nada me custa tanto como carregar o fardo de um poema das coisas impossíveis. Sabes, poemar dói. Os frutos nascem apenas desse fim como que caídos do chão, percebes?- Quem sou?
(Boa pergunta)
(Boa pergunta)
Os olhos revelam a "raça",
ResponderEliminarDo que vem para ser dito,
Do que dizem ter sido feito nas estrelas e criado do Nada.
Do que fores,
Escolhe sempre um fardo leve, aquele que torna tudo possível.
Esolhe escrever a tua história,
Pois os frutos caídos já estiveram na árvore.
E sem regresso, escolhe voltar.
Sei quem és.
Só podes ser a espuma do Mar.