Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 18 de julho de 2010
Emparedadas
"Desde o séc. XII até ao séc. XV, se acham em Portugal muitas Emparedadas. Eram mulheres varonís que, desenganadas inteiramente do mundo, se sepultavam em vida numa estreita cella, cuja porta no mesmo ponto da sua entrada, se fechava com pedra e cal, e so por morte da inclusa se abria para ser levada finalmente à sepultura; no logar da porta, e ao tempo de a tapar, ficava so uma pequenina fresta por onde se lhes ministrava o indispensável necessario para a vida, que poucas vezes passava de pão e agua, recebiam o corpo de Christo, e fallavam ao seu confessor unicamente no que respeitava á sua consciencia. E de se fecharam entre paredes ou emparedando-se se chamaram Emparedadas".
interessante... será que há alguma relação entre as emparedadas e as prostitutas sagradas?
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