Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
-vida-
Queria, queria
Ter a singeleza
Das vidas sem alma
E a lúcida calma
Da matéria presa.
Queria, queria
Ser igual ao peixe
Que livre nas águas
Se mexe;
Ser igual em som,
Ser igual em graça
Ao pássaro leve,
Que esvoaça...
Tudo isso eu queria!
(Ser fraco é ser forte).
Queria viver
E depois morrer
Sem nunca aprender
A gostar da morte.
Pedro Homem de Mello, Estrela Morta
Lindo!
ResponderEliminarA escolha do cisne e do seu aqui inaudível canto é de uma extrema sensibilidade para com este poema.
Consegue-se ver que o envolve, em movimento, ou bater de asa, da mesma forma que o silêncio inane o tolda, em silêncio, o ar.
muito grato
para mim significa apenas o que trata o poema, vida!
ResponderEliminarE há dias em que devemos celebrar.
Obg
Apanhado! :)
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