Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
“A criança é insciência mas não apenas em relação ao saber «experiente» do homem, em relação a outro saber e verdade que está infuso na Natureza e disperso na vida. Essa insciência é por nós herdada, pois nós homens e mulheres só geramos o filho segundo a carne, mas, segundo o espírito, é o filho que se torna pai e nos encerra nos limites que ignoramos. Por isso é, para mim, a filha, mãe, e já tive necessariamente duas mães mas quando tive a primeira era demasiado jovem, homenzinho, sábio, filósofo e político acabado, me ensina o meu limite e a minha obtusa ignorância. E o ensina no mesmo momento em que vejo na sua insciência transparecer a directa e cobiçada, a simples e pura sabedoria.” Obras de José Marinho, Vol. VIII, p.55.
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