"Assim, "conhece-te a ti mesmo" tem, para lá do seu sentido psicológico mais acessível, outro mais difícil, mas essencial: "conhece-te a ti mesmo" não é tão somente uma expressão da advertência que o espírito dirige ao homem, mas a expressão da advertência solene que o espírito dirige a si próprio, é um renovar-se do espírito a si próprio, um regressar a si, um revelar-se a si mesmo. "Conhece-te a ti mesmo" significa, pois, conhece-te a ti como espírito, ou ser do ser, conhece em ti que a tua singular verdade é uno [sic] e a mesma com a verdade absoluta"
- José Marinho, Teoria do Ser e da Verdade, I, edição de Jorge Croce Rivera, Lisboa, INCM, 2009, p.197.
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