Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
O "este" é um demonstrativo; o "agora", um advérbio... a linguagem dificilmente se acostuma (a não ser na arte e na Poesia em particular), a enunciar o não existente, pois está erradamente, desde há muito associada ao "logos".
A eternidade é tempo, não porque seja duração; e o tempo só é eterno, porque é in-ex-istente. E as noções só existem para a linguagem entendida apenas como "logos",(;)para o movimento eterno da realidade e do devir "este" instante, é já "instante futuro". "Este" e/ou "aquele" podem não fazer muito sentido, e não o fazem, de facto... Por conta do devir de tudo...
A "tempiternidade" será a unidade de dois conceitos que, parecendo opostos, são da natureza do mito e do "não-existente"...e não do logos?
P.S. Não conheço o desenvolvimento do conceito de "tempiternidade",em Pannikar, mas gostava de conhecer...
talvez logos seja tempo e "não existente" seja eterninade... talvez tempiternidade seja a fusão do céu e da terra, da mulher e do homem, de Deus e do Diabo, da Ioguini e do Mestre, do vermelho e do branco, da sabedoria e da compaixão... O resultado é a androginia, o estado primordial dos seres da passada Idade do Ouro e do futuro V Império, estado no qual o tempo e a eternidade coexistem, a tempinternidade. Será? Julgo que a meditação permite saborear-la.Não?
Que o silêncio inunde a tua face e a eternidade te coroe para sempre uma flor branca no olhar, uma flor "tempiterna" da Amizade, neste tempo tão ruidoso!
Sim!
ResponderEliminarEste instante!
plim!
ResponderEliminarO instante pode ser "este"?
ResponderEliminarRaimon Pannikar usa a noção de "tempiternidade" para expressar esta inseparabilidade do tempo e do eterno.
Saudações
Paulo,
ResponderEliminarO "este" é um demonstrativo; o "agora", um advérbio... a linguagem dificilmente se acostuma (a não ser na arte e na Poesia em particular), a enunciar o não existente, pois está erradamente, desde há muito associada ao "logos".
A eternidade é tempo, não porque seja duração; e o tempo só é eterno, porque é in-ex-istente. E as noções só existem para a linguagem entendida apenas como "logos",(;)para o movimento eterno da realidade e do devir "este" instante, é já "instante futuro".
"Este" e/ou "aquele" podem não fazer muito sentido, e não o fazem, de facto... Por conta do devir de tudo...
A "tempiternidade" será a unidade de dois conceitos que, parecendo opostos, são da natureza do mito e do "não-existente"...e não do logos?
P.S. Não conheço o desenvolvimento do conceito de "tempiternidade",em Pannikar, mas gostava de conhecer...
Um abraço, Paulo.
"Plim" para ti, Rui, e aquele abraço.
A forma é vazio.
ResponderEliminartalvez logos seja tempo e "não existente" seja eterninade... talvez tempiternidade seja a fusão do céu e da terra, da mulher e do homem, de Deus e do Diabo, da Ioguini e do Mestre, do vermelho e do branco, da sabedoria e da compaixão... O resultado é a androginia, o estado primordial dos seres da passada Idade do Ouro e do futuro V Império, estado no qual o tempo e a eternidade coexistem, a tempinternidade. Será? Julgo que a meditação permite saborear-la.Não?
ResponderEliminarKunzang Dorge,
ResponderEliminar:)
«A palavra é tempo, o silêncio é eternidade.»
ResponderEliminarMaurice Maeterlinck
Ai Rui! Amigo!
ResponderEliminarQue o silêncio inunde a tua face e a eternidade te coroe para sempre uma flor branca no olhar, uma flor "tempiterna" da Amizade, neste tempo tão ruidoso!
Um abraço
o tempo é o número do movimento
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