Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
“Vê minha vida à luz da protecção,
que dás disposta a dar-se por amor
e quando a mãe te deu à luz com dor,
o espírito adensou-se nela então
o mesmo que em espigas pelo verão,
a negra fronte bela foi compor,
de Inverno em voz amarga acusador,
a cuja vista as lágrimas virão.
Meu amor em teu corpo se cinzela
e dele os outros seres recebem vida
perante ti criança os que da ferida,
sangram exposta ao mundo que flagela.
A mim foste mais bálsamo porém
do que as curas balsâmicas que tem.”
Walter Benjamin, Vê Minha Vida à Luz da Protecção
assim é a transmutação, seremos dos vindouros como os precursores foram de nós.
ResponderEliminaré isso, baal,
ResponderEliminartal como a espiga que se prepara transmutando-se,
em semente das que vêm.