Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
civilização
“Falas de civilização,
e de não dever ser,
ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem,
ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes,
sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes,
seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres,
seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
a querer inventar a máquina de fazer felicidade!”
Alberto Caeiro
o mal não está em nós querermos um mundo diferente.
ResponderEliminarmal a sério é se pudéssemos
- impô-lo a toda a gente
nem mais,
ResponderEliminara intenção vê-se na atitude impositora,
cujo véu encobre o vazio das acções...
e muito triste fica o coração que isto reconhece.
que coisa tão estranha a felicidade. contra quem, por quem. conceito inventado sem fim nem princípio. e os infelizes?
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