Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 6 de março de 2010
ver
“O que vês para além do firmamento do mar, é o meu Reino, que está para além do horizonte deste mundo”
criatura, real ou inventada, Como diria Cecília Meireles, tudo em ti é uma ausência demorada. Tu és uma despedida sempre pronta a cumprir-se. Porque nunca te encontras em nada.
Perfeitamente. Gostaria de ser presente como tu, rápida como tu, eterna como tu, encontrada como tu... Mas, sou feita de mortalidade diária e o desapego é a minha única salvação.
Observa, Só consigo ser o que dizes, que sou, aonde nos encontrarmos. Tu e Eu Nó e os Outros. Dizes bem, na eternidade, na fluência e na perfeição do Encontro. Só tento lá estar, tento lá chegar. Aonde tu e os outros estão. Sozinha, qual pobre folhinha, caída no chão!
Não há encontros. Só gente sobreposta, incoincidente, conjuntos de -1 a fingir de +1. Interesses… com outras palavras opacas na frente. Ando em treinos intensos de “estar sem ser”. Mas o meu objectivo é nem sequer estar. Às vezes, em segredo, já sou capaz. Não estou. Olhos nos olhos, a língua a falar e eu, em viagem. Os ouvidos é que me traem. Preciso de ouvir para poder repetir. Mais complicado. Como ouvir, sem escutar? Tenho de arranjar uma solução. E rapidamente. Não estar, não ser e ainda assim continuar funcional. Isso é que é! Um olho no burro e outro no cigano. Cegamente. Uma cisão perfeita, fresta pela qual pretendo evadir-me dos dois rumo à felicidade.
...
ResponderEliminarum sorriso.
Abraço
Não te despediste de mim. Compreendo. A pata parece estar partida.
ResponderEliminarcriatura,
ResponderEliminarreal ou inventada,
Como diria Cecília Meireles, tudo em ti é uma ausência demorada.
Tu és uma despedida sempre pronta a cumprir-se.
Porque nunca te encontras em nada.
Perfeitamente.
ResponderEliminarGostaria de ser presente como tu, rápida como tu, eterna como tu, encontrada como tu... Mas, sou feita de mortalidade diária e o desapego é a minha única salvação.
Observa,
ResponderEliminarSó consigo ser o que dizes,
que sou,
aonde nos encontrarmos.
Tu e Eu
Nó e os Outros.
Dizes bem,
na eternidade, na fluência
e na perfeição do Encontro.
Só tento lá estar,
tento lá chegar.
Aonde tu e os outros estão.
Sozinha,
qual pobre folhinha, caída no chão!
Ob serva?
ResponderEliminarDe que fantasmas teus me invocas?
Não há encontros. Só gente sobreposta, incoincidente, conjuntos de -1 a fingir de +1. Interesses… com outras palavras opacas na frente. Ando em treinos intensos de “estar sem ser”. Mas o meu objectivo é nem sequer estar. Às vezes, em segredo, já sou capaz. Não estou. Olhos nos olhos, a língua a falar e eu, em viagem. Os ouvidos é que me traem. Preciso de ouvir para poder repetir. Mais complicado. Como ouvir, sem escutar? Tenho de arranjar uma solução. E rapidamente. Não estar, não ser e ainda assim continuar funcional. Isso é que é! Um olho no burro e outro no cigano. Cegamente. Uma cisão perfeita, fresta pela qual pretendo evadir-me dos dois rumo à felicidade.