sábado, 6 de março de 2010

ver




“O que vês para além do firmamento do mar,
é o meu Reino,
que está para além do horizonte deste mundo”

6 comentários:

  1. Não te despediste de mim. Compreendo. A pata parece estar partida.

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  2. criatura,
    real ou inventada,
    Como diria Cecília Meireles, tudo em ti é uma ausência demorada.
    Tu és uma despedida sempre pronta a cumprir-se.
    Porque nunca te encontras em nada.

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  3. Perfeitamente.
    Gostaria de ser presente como tu, rápida como tu, eterna como tu, encontrada como tu... Mas, sou feita de mortalidade diária e o desapego é a minha única salvação.

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  4. Observa,
    Só consigo ser o que dizes,
    que sou,
    aonde nos encontrarmos.
    Tu e Eu
    Nó e os Outros.
    Dizes bem,
    na eternidade, na fluência
    e na perfeição do Encontro.
    Só tento lá estar,
    tento lá chegar.
    Aonde tu e os outros estão.
    Sozinha,
    qual pobre folhinha, caída no chão!

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  5. Ob serva?
    De que fantasmas teus me invocas?

    Não há encontros. Só gente sobreposta, incoincidente, conjuntos de -1 a fingir de +1. Interesses… com outras palavras opacas na frente. Ando em treinos intensos de “estar sem ser”. Mas o meu objectivo é nem sequer estar. Às vezes, em segredo, já sou capaz. Não estou. Olhos nos olhos, a língua a falar e eu, em viagem. Os ouvidos é que me traem. Preciso de ouvir para poder repetir. Mais complicado. Como ouvir, sem escutar? Tenho de arranjar uma solução. E rapidamente. Não estar, não ser e ainda assim continuar funcional. Isso é que é! Um olho no burro e outro no cigano. Cegamente. Uma cisão perfeita, fresta pela qual pretendo evadir-me dos dois rumo à felicidade.

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