Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 14 de março de 2010
Uma Visão Armilar do Mundo - Auditório da Biblioteca Nacional (Campo Grande), 3ª feira, 16, 18.30
Car@s Amig@s
Tenho o prazer de vos convidar para o lançamento do meu último livro, Uma Visão Armilar do Mundo. A vocação universal de Portugal em Luís de Camões, Padre António Vieira, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva (Lisboa, Verbo, 2010), que será apresentado pelo escritor e ensaísta Miguel Real.
Além de ensaios sobre o tema e os autores referidos no título, o livro inclui alguns dos textos mais interventivos que tenho ultimamente produzido, nomeadamente o Manifesto "Refundar Portugal", que deu origem ao Movimento Outro Portugal, um movimento informal de reflexão e acção cívica e cultural que visa reinventar um Portugal melhor para todos e mais conforme aos grandes desafios do século XXI: o pleno desenvolvimento humano, um novo e melhor paradigma educativo, social, económico e político, o diálogo intercultural e inter-religioso, a harmonia ecológica e o bem de todos os seres sencientes. Desde Novembro de 2009 o MOP conta com mais de 1300 adesões.
Segue uma breve apresentação da obra.
Conto com a vossa presença e a extensão deste convite a todos: amigos, indiferentes e inimigos! A Vida é Festa para a qual todos são convidados.
Saudações cordiais
Paulo Borges
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Este livro é uma reflexão acerca da vocação universal de Portugal, em diálogo com alguns dos seus maiores poetas, profetas e pensadores: Luís de Camões, Padre António Vieira, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva.
Este Portugal e esta vocação designam, num sentido, a predisposição para uma convivência planetária, mediadora de um novo ciclo cultural e civilizacional, sob o signo de uma globalização ético-espiritual, contrastante com a económico-tecnológica. Noutro sentido, esta visão de Portugal assume-o como símbolo do próprio homem em busca de se realizar plenamente.
A isto se chama Uma Visão Armilar do Mundo, conforme o símbolo que tremula na nossa bandeira: a perfeição, plenitude e totalidade da esfera e, nas suas armilas, a interconexão de todos os seres e coisas, tradições e culturas, artes e saberes. Muito antes de ser o emblema de D. Manuel I, é essa a maior fecundidade simbólica da Spera Mundi, Esfera e/ou Esperança do Mundo: ao invés do nacionalismo ou patriotismo comuns, a cultura portuguesa e lusófona tenderia a converter muros em pontes, fronteiras em mediações, limites em limiares, numa abertura ao planeta e ao universo, a todos os povos, nações e seres, a todas as línguas, culturas, religiões e irreligiões. Uma visão armilar do mundo é uma visão-experiência integral e holística do mundo, sem cisões, exclusões ou parcialidades.
Numa era celebrada como multicultural, mas ainda tão cega para o entre-ser universal, aqui se invoca a Esfera Armilar como actual paradigma da reinvenção de Portugal como nação de todo o mundo, que vise o melhor para todos, uma cultura da paz, da compreensão e da fraternidade à escala planetária, que não separe o bem da espécie humana da preservação da natureza e do bem-estar de todas as formas de vida senciente.
Paulo Borges
umoutroportugal.blogspot.com
jornaloutro.blogspot.com
Felicitações. Desejo que tudo corra muito bem. Não posso estar presente, mas gostaria muito.
ResponderEliminarUm abraço, Saudades.
Saudades, um abraço
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