O despertar do coração
A jugular do tempo
Rasgada pelo punhal dissonante da atenção
Ao rubro o sangue dos começos
Precipita-se em fios cálidos
No chão impossível da continuação
Baila em ritmos alucinantes
O que de dentro não tem exterioridade
Nem se aprisiona em masmorras egóticas
O mundo um incêndio a perdição em alada antecipação
Do que não haverá por não ter sido
E as flores serão flores
À noite as estrelas virão como sempre
Alvoradas distantes
Anunciar o presente
"À noite as estrelas virão como sempre
ResponderEliminarAlvoradas distantes
Anunciar o presente"
É lindo...
Gosto muito da fotografia que acompanha o texto. No CCB, peça da Joana Vasconcelos (?)
ResponderEliminarCumprimentos.
É da Joana Vasconcelos, sim. Uma obra que me fascinou principalmente por causa da forma como convivia com a luz.
ResponderEliminar:)
Vislumbre, da luz, em contraluz.
ResponderEliminar:)
Abraço