"[referindo-se à revolução industrial inglesa] De então para diante em nada mais se mudou, na grande massa de educação, senão nas técnicas de fabricar adultos pelo assassínio das crianças; a humanidade de jeito ocidental pratica em grande escala o infanticídio de espírito, apenas o punindo quando é físico porque isso lhe rouba definitivamente a matéria prima do adulto. Aquelas crianças que várias vezes Fernando Pessoa apontou como a melhor coisa que há no mundo, aquele Menino eternamente criança e humano que era para Alberto Caeiro o Deus verdadeiro e supremo que faltava no universo, a essas diariamente as sacrificam as nossas escolas, diariamente as crucificam, diariamente as imolam nas aras da Eficiência”
– Agostinho da Silva, Um Fernando Pessoa [1959], in Ensaios sobre Cultura e Literatura Portuguesa e Brasileira I, p.115.
Não só as Escolas. Antes da Escola o Jardim-de-Infância, antes do Jardim-de-Infância mamã, papá e avózinha, tudo a querer fazer adulto antes de abandonar as fraldas
ResponderEliminarabraço
Será por isso,
ResponderEliminarque ainda existem Meninos que educam os pais,
mesmo,
antes de nascerem neste mundo?
Esta discussão é muito interessante.
ResponderEliminarO Agosrinho ou Agosvinho?
ResponderEliminar