segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tudo morre
Tudo nasce
Tudo se transforma,
Incessantemente,
De um modo multi-forme
E naturalmente disseminado!

Nada permanece!
Nada permanece!

A perpétua mudança
Impera
Num equilíbrio inextinguível.

O Ser está aí
Estável
Em cada alvorecer
Em cada des-floração.

Oculta-se
Em todas as coisas.
Des-vela-se
Em todos os entes.

Aparece
E
Desaparece
Num círculo redondo.

Isabel Rosete

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