Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sem título
"Diligências de luz, velhas tristezas
das almas que morreram para a luta!
Sois as sombras amadas de belezas
hoje mais frias do que a pedra bruta.
Murmúrios incógnitos de gruta
onde o Mar canta os salmos e as rudezas
de obscuras religiões — voz impoluta
de todas as titânicas grandezas.
Passai, lembrando as sensações antigas,
paixões que foram já dóceis amigas,
na luz de eternos sóis glorificadas.
Alegrias de há tempos! E hoje e agora,
velhas tristezas que se vão embora
no poente da Saudade amortalhadas!"
João da Cruz e Sousa, Velhas Tristezas
De quando em quando, a Poesia passa, envolta em metafóricos símbolos e doces palavras, pelo assanhado ninho das serpentes! JCN
ResponderEliminarassim é. e não se vislumbra qualquer esperança. os dias são de escuridão. não é o medo que nos tolhe. é a tristeza
ResponderEliminar"não é o medo que nos tolhe. é a tristeza."
ResponderEliminarMesmo minusculada a frase tocou-me. É verdadeiramente bela, baal. Béelo!
Belo!
"à luta!"