Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Deixar a natureza assim é bem mais bonita do que a transformar em lágrimas.
Bela foto. Só foto sem culpar ninguém pela chuva, pelo vento, pelo sol abrasador, nem culpar os ricos pela pobreza dos pobres...
Que feio, irmãos contra irmãos! Julgando e jogando uns contra outros! A pobreza de pão é, às vezes, um refexo da pobreza de espírito. Portanto pobre de espírito é pobre de Deus. Ser rico também não é defeito. Defeito mesmo é a pobreza de alma.
Que apega as pessoas ao fútil e passageiro objeto da impermanência.
Mas ao pobre cabe o privilégio de cultivar a compreensão e a suprema virtude da humildade.
Quando porém se revolta, transforma um principio universal em ódio e cobiça.
compreendendo agora o sentido mais intrínseco da ´revolução´ em Baal, pelo que hj li algures por aqui.
ResponderEliminarum sorriso fraterno
"intrínseco" ou "intrínsico"? E se fosse... "intrinsêco"? JCN
ResponderEliminarOUVIR CHORAR A PEDRA
ResponderEliminar(Ode pascoaliana)
Ouvir chorar a pedra é como ouvir
cantar estrelas pela noite além:
apenas o Poeta e mais ninguém
possui a faculdade de as sentir.
Só ele escuta o choro do granito
baixinho no deserto a desfazer-se em grãos de areia até desvanecer-se
e regressar em névoa...ao infinito.
Desde o mais trivial ao mais egrégio,
Deus ao Poeta deu o privilégio
de ouvir o pó da terra a soluçar.
Tudo possui, no fundo, sentimento,
tudo alma encerra, sem se exceptuar
o duro e rude xisto pardacento!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Por ter saído desordenada, repito a segunda quadra do anterior poema, a saber:
ResponderEliminarSó ele escuta o choro do granito
baixinho no deserto a desfazer-se
em grãos de areia até desvanecer-se
e regressar em névoa...ao infinito.
JCN
Fragmentus
ResponderEliminarboa reflexão, beijinho
Onde fica... algures? Há comboio para lá? JCN
ResponderEliminarFica para lá. Não há comboio. Pés em sangue, roupa rasgada e coração aberto. Poesia.
ResponderEliminarTudo... muito vago! JCN
ResponderEliminarQue pena deitar pérolas... aos jacarés! JCN
ResponderEliminarQue pena deitar pérolas... aos jacarés! JCN
ResponderEliminarDeixar a natureza assim é bem mais bonita do que a transformar em lágrimas.
ResponderEliminarBela foto. Só foto sem culpar ninguém pela chuva, pelo vento, pelo sol abrasador, nem culpar os ricos pela pobreza dos pobres...
Que feio, irmãos contra irmãos! Julgando e jogando uns contra outros!
A pobreza de pão é, às vezes, um refexo da pobreza de espírito.
Portanto pobre de espírito é pobre de Deus.
Ser rico também não é defeito.
Defeito mesmo é a pobreza de alma.
Que apega as pessoas ao fútil e passageiro objeto da impermanência.
Mas ao pobre cabe o privilégio de cultivar a compreensão e a suprema virtude da humildade.
Quando porém se revolta, transforma um principio universal em ódio e cobiça.