Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
"O tempo é a substância de que sou feito"
(Jorge Luís Borges, 1951, por Grete Stern)
"O tempo é a substância de que sou feito. O tempo é um rio que me arrasta, mas eu sou o rio; é um tigre que me destroça, mas eu sou o tigre; é um fogo que me consome, mas eu sou o fogo"
- Jorge Luís Borges, "Nova Refutação do Tempo", Obras Completas, II, p.144.
O Jorge Luis é primo?
ResponderEliminarSó para desanuviar, Paulo
- Bom fim-de-semana, Abraço
O tempo sou eu, a substante matéria da corrente da ideia de rio em que sigo e digo: eu sou rio e passo; eu sou feito de tempo. Por isso, nele me desfaço e me consumo e depois, passamos,mas somos essa passagem, no tempo em que ocorre, no Agora que não há, ao qual nos queremos fixar, também para ir com o tempo: a substância que surge da criação do existente. A ele vindo agarrado. É preciso sê-lo para libertar-se dele?
ResponderEliminarSê-lo é libertar-se dele. Ser é librar-se de ser.
ResponderEliminarO Jorge Luis Borges dizia descender de portugueses.
Abraços!
Como é que ele sabia se, sendo cego, nunca viu português algum, quer daquém quer dalém Tejo? Aqui há gato! JCN
ResponderEliminaro escritor cegou, jcn. não é como tu que, culturalmente, és cego de nascença.
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