Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
alegre ceifeira
"Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões para cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente está pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência!
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta e ceifa e a sua voz, cheia
De alegre e anónima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro!
Tornai Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!"
Fernando Pessoa
Fernandices... para ceifar o tempo, entre dois bagaços de má qualidade! JCN
ResponderEliminare que bem cantam as ceifeiras, eu sei porque as ouvi e ceifei (tentei) ao seu lado.
ResponderEliminarCeifaste... e não cantaste, ó pá? Que diria o Pessoas... se tivesse o mau sestro de te escutar! JCN
ResponderEliminarEu, quando canto, pareço um rouxinol.
ResponderEliminarespero que não estejas prisioneira do imperador da china.
ResponderEliminarejá agora jcn as artes não são cá do meu lado. poesia, música, dança é tudo a mesma coisa. a fuga que demonstra falta de coragem para enfrentar a injustiça.
à luta
um cante de ceifeira.
ResponderEliminar'ceifeira que estás à calma
à calma ceifando o trigo
ceifa as penas da minha alma
ceifa-as e leva-as contigo'
(para a fausta)
Poupa-me às tuas cantorias! Bastam-me as do BAAl à compita com as ceifeiras, em que o Pessoas certamente se inspirou sem nunca as ter ouvido... ao natural. Quando muito... pela rádio sob a direcão do Valadão. Que nacionalistas... eles eram! Viva António Ferro. E o Almada também. Que corja! JCN
ResponderEliminarSe não gostas de musiquices, por que te sais com esse "cante de ceifeira" do tempo do "verde gaio" da era salazarista?!,,, Que incoerência: uma no cravo outra na ferradura. Se o Jiosif ainda vivesse, ele te ajustaria as contas, pá! JCN
ResponderEliminarbaal, um dia depeno-te!
ResponderEliminarJC falas assim porque nunca me ouviste cantar... Um verdadeiro passaroco de catedral!
E parem de falar em política! Arre! Que enjoativo.
aguenta fausta. a vida não é fácil.
ResponderEliminare eu não tenho penas. não sou um papagaio.
Nem eu. Pavão!
ResponderEliminarPavão, parvão ou parvalhão? JCN
ResponderEliminarJoão!
ResponderEliminarde castro
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