terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tudo o que se diz e escreve nada mais faz do que calar o silêncio

7 comentários:

  1. calar a silêncio que muitas vezes é ensurdecedor.

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  2. Muito me tocou o teu comentário, baal!
    Dou-te a mão... e calo-me no meu silêncio,

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  3. Calar o silêncio... não será pô-lo a falar?!... JCN

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  4. É mesmo, JCN!
    E se pusesses o Silêncio a falar?... para dentro?

    Bom dia a ambos os silênios os calados e os faladores...

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  5. Esqueci-me e isto é importante, pois que não nos estamos a ver, de colocar um sorriso no final do meu comentário. Que significa apenas isso, um sorriso de gentileza, boa disposição e aceitação do outro.
    Ponho-o agora, duplo: :))

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  6. Ouvir no silêncio o que nos diz o silêncio para esquecermos quem fala ou escreve sem dizer nem escrever nada?

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  7. O Poema do Silêncio
    O universo é uma poesia:
    É o Verso do Uno.
    Cânone universal de infinitos códigos genéticos
    A semente de astros e estrelas.
    O verbo na sua primitiva expressão.
    Não, não verbo como voz!
    O som viria depois.
    Em primeiro lugar veio a ação.
    Bilhões de anos após viriam os terráqueos,
    E de um arquétipo raiz fez-se carne.
    Além da animal...
    A forma humana e o princípio do gênero:
    Masculino e feminino... Universal.
    Já agora de azul e branco escolar
    Donzelas, belas, perfumadas e rapazes
    De todas as raças e cores.
    Para além castas, classes, proletários ou burgueses...
    Mas, passando, certamente passando...
    E a transformação celular envelheceu a forma
    E veio a morte.
    Morte? Passagem?Transformação!
    - Grita o poeta! Transformação!
    E então para além morte a poesia... Permanece.
    Caso acaso o poeta tenha ido além...
    Para além muito além de um fingidor
    E em cânone universal,
    Fluência verbal edificada, a tenha esculpido.

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