Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 9 de janeiro de 2010
TEM-PRATURAS
1 - Nicho térmico - o local mais quentinho em casa é o velho frigorífico. Pena eu não caber lá dentro
2 - têm descido tanto que as máximas já estão inferiores às mínimas
Falando em minhocas. Por acaso, hoje dei de caras com uma lagarta, numa couve. Por acaso resolvi dar-lhe uma oportunidade, coloquei-a a salvo. Mas será que a vejo virar borboleta? Com este frio!
Sei que não, mas... o que seria de muitas espécies se não fossem artificialmente seleccionadas pelo homem? Certamente sucumbiriam tal qual as mesmas que o próprio, e em causa, devora mormente exangues...
Muito se tem visto nesse sentido, a busca desenfreada de soluções remates que visam solucionar a estabilidade dinâmica na evolução das espécies tem-se quedado em variadíssimas tentativas voltadas para a conservação e protecção instantâneas, e raramente desenvolvidas no sentido da ampliação dos espaços para repovoamento das mesmas. Inaptidão e incapacidade de desenvolvimento sustentado dos novos e raros nichos ecológicos que os possam albergar.
Os espaços, cada vez mais confinados para a espécie humana, quedam-se também eles no oco vão das soluções. Cada vez mais inadequadas ao meio, as espécies últimas, acabam em redomas de vidro em contagem final para a extinção. Um previlégio para a ciência que as assistem. Previlégio para a ciência, que a criogeniza... fósseis do instante tornados intemporais pela mão do unguento extremo paralelo à lágrima.
O acto... temos a capacidade final de pensar com a bomba pulsátil, que nos intenta a razão, nos relativiza face à diversidade, nos distingue dos demais comuns entre pares viventes, temos a capacidade de ofertar por intermédio do acto a salvação, ou intento dela.
Quantos de nós não salvou já uma mosca, um qualquer outro bichinho homónimo, de sangue quente, ou mesmo poiquilotérmicos, desses, estendidos à luz do astro-mor que lhes nutre o simples movimento...
Quantos de nós já se debruçaram sobre as implicações?
Recuemos no tempo...
hoje, 345.000.000 anos antes da História, salvo... uma libélula (florescentes do carbónico)... Hoje, 1:28 da manhã do ano 2010 do senhor, sou... narciso da nação... Presidente da República!
Hoje, por sinal, o mesmo se passou comigo, Anaedera, salvei um vitelo, galego, de morte dolorosa... tem ossos de vidro, é uma doença relativamente rara, creio, déficit em selénio ou parca retenção de cálcio, de causa hormonal vitamínica (saber-se-á em breve).
Consequências... não sei... talvez fosse melhor deixá-lo assim, o problema... é que o coração não deixa, e da nossa humanidade, gira o mundo em função...
Hoje, salvei um ser, o tempo mostrar-nos-á, em sonho, no sono intemporal, se razão tivémos em salvá-lo!
sempre associei Fausta a JCN. Não são a mesma pessoa?
JCN - se tivesse andado no Liceu, como eu (tenho mais do que a sua indigente 4ª.classe)até podia ter sido aluno de José Maria dos Reis Pereira Espero que saiba ver a brincadeira
PAULO - a realidade é muitas vezes hilariante. O metro cúbico de gerador de frio das nossas casas - as que não dispõem de aquecimento central ou equivalente - seria mesmo o lugar mais aprazível para ler as notícias da manhã ou cortar as unhas dos pés. Realidade pura, na linha de NOVALIS
ANAEDRA -não confundir lagarta com minhoca. Lagarta tem patinhas, e a da couve é verde. Vive ao ar Minhoca é escura, acastanhada ou da cor de bife dieteticamente proibido,tem vida subterrânea, difícil encontrá-la publicamente exposta. De qualquer modo é agradável saber que tenha associado uma lagarta da couve à minhoca que protagoniza a minha estória
PAULO FEITAIS - um dos argumentos que me leva a continuar a escrever - mais do que dedicar-me a qualquer outra diversão - é ter a sensação de que as minhas "descobertas" por vezes podem despoletar um sorriso, um simples sorriso nas pessoas. E também não é despiciendo que o beneficiário desse estado de graça muitas vezes seja eu-próprio.
RUI MIGUEL- Foi bom ter descoberto que és veterinário. Sabes muito de gatos? Qualquer dia estou a consultar-te por e-mail abraço - boa luta contra o frio (de frio-a-pavio?)
Brincando brincando, devo dizer-lhe, meu caro Platero, que liceu foi sítio onde nunca pus o cu, por ser lugar reservado a aristocratas de minhoca murcha,,, como se auto-denomina vossemecê. Se, por outro lado, me confunde com a Fausta, não lhe gabo a intuição. Bom tema para uma quadra! JCN
E hoje questiono qual será a espécie animal que não sucumbirá, se não for protegida ou seleccionada artificialmente? Se há coisa que não involui é a própria vida e o Homem "vulnerabilizou" quase todas as espécies, incluindo a sua. Então tenhamos o mínimo de dignidade de os "criar" sem sofrimento.
E por vezes resta-nos ser uma gotinha de água, mesmo que só com uma lagarta.
Desconheço tal doença, mas recordo como hoje o susto que apanhei com o primeiro cordeiro que desparasitei. Choque anfilático?! Não, foi só mesmo medo que tivemos um do outro..passou rápido.
Obrigada mesmo pelo que aqui escreveste!
Platero, qual confusão, é mesmo uma associação. E quanto à hidroginática, até dela tive que desistir pela preguiça a que o meu corpo me obriga!
Fiquei magoada! Sempre tive um jeito especial para representar comédia dramática e o público até me acha credível. Quando não sabe o que pensar eu mostro umas tabuletas a indicar reacções a ter e geralmente conseguem seguir as indicações, como agora...
Por falar nisso, Platero, eu gosto de minhocas.
ResponderEliminarQueria partilhar esta ideia.
Para onde caminham as serpentes?!... "NÃO VOU POR AÍ" (José Régio). JCN
ResponderEliminarPlatero, tens um espírito inconfundível!
ResponderEliminarFalando em minhocas.
ResponderEliminarPor acaso, hoje dei de caras com uma lagarta, numa couve. Por acaso resolvi dar-lhe uma oportunidade, coloquei-a a salvo.
Mas será que a vejo virar borboleta? Com este frio!
:)
ResponderEliminarO frio não me ataca quando me rio!
E o que vale mesmo é o calor humano!
;)
Sei que não, mas... o que seria de muitas espécies se não fossem artificialmente seleccionadas pelo homem? Certamente sucumbiriam tal qual as mesmas que o próprio, e em causa, devora mormente exangues...
ResponderEliminarMuito se tem visto nesse sentido,
a busca desenfreada de soluções remates que visam solucionar a estabilidade dinâmica na evolução das espécies tem-se quedado em variadíssimas tentativas voltadas para a conservação e protecção instantâneas, e raramente desenvolvidas no sentido da ampliação dos espaços para repovoamento das mesmas. Inaptidão e incapacidade de desenvolvimento sustentado dos novos e raros nichos ecológicos que os possam albergar.
Os espaços, cada vez mais confinados para a espécie humana, quedam-se também eles no oco vão das soluções. Cada vez mais inadequadas ao meio, as espécies últimas, acabam em redomas de vidro em contagem final para a extinção. Um previlégio para a ciência que as assistem. Previlégio para a ciência, que a criogeniza... fósseis do instante tornados intemporais pela mão do unguento extremo paralelo à lágrima.
O acto...
temos a capacidade final de pensar com a bomba pulsátil, que nos intenta a razão, nos relativiza face à diversidade, nos distingue dos demais comuns entre pares viventes, temos a capacidade de ofertar por intermédio do acto a salvação, ou intento dela.
Quantos de nós não salvou já uma mosca, um qualquer outro bichinho homónimo, de sangue quente, ou mesmo poiquilotérmicos, desses, estendidos à luz do astro-mor que lhes nutre o simples movimento...
Quantos de nós já se debruçaram sobre as implicações?
Recuemos no tempo...
hoje, 345.000.000 anos antes da História, salvo... uma libélula (florescentes do carbónico)... Hoje, 1:28 da manhã do ano 2010 do senhor, sou... narciso da nação... Presidente da República!
Hoje, por sinal, o mesmo se passou comigo, Anaedera, salvei um vitelo, galego, de morte dolorosa... tem ossos de vidro, é uma doença relativamente rara, creio, déficit em selénio ou parca retenção de cálcio, de causa hormonal vitamínica (saber-se-á em breve).
Consequências...
não sei...
talvez fosse melhor deixá-lo assim, o problema... é que o coração não deixa, e da nossa humanidade, gira o mundo em função...
Hoje, salvei um ser,
o tempo mostrar-nos-á, em sonho, no sono intemporal, se razão tivémos em salvá-lo!
Anaedera e Platero, grato pelo click! :)
Abraço serpentino, em serpentiforme cercania!
FAUSTA
ResponderEliminarsempre associei Fausta a JCN. Não são a mesma pessoa?
JCN - se tivesse andado no Liceu, como eu (tenho mais do que a sua indigente 4ª.classe)até podia ter sido aluno de José Maria dos Reis Pereira
Espero que saiba ver a brincadeira
PAULO - a realidade é muitas vezes hilariante. O metro cúbico de gerador de frio das nossas casas -
as que não dispõem de aquecimento central ou equivalente - seria mesmo o lugar mais aprazível para ler as notícias da manhã ou cortar as unhas dos pés.
Realidade pura, na linha de NOVALIS
ANAEDRA -não confundir lagarta com minhoca. Lagarta tem patinhas, e a da couve é verde. Vive ao ar
Minhoca é escura, acastanhada ou da cor de bife dieteticamente proibido,tem vida subterrânea, difícil encontrá-la publicamente exposta.
De qualquer modo é agradável saber
que tenha associado uma lagarta da couve à minhoca que protagoniza a minha estória
PAULO FEITAIS -
um dos argumentos que me leva a continuar a escrever - mais do que dedicar-me a qualquer outra diversão - é ter a sensação de que as minhas "descobertas" por vezes podem despoletar um sorriso, um simples sorriso nas pessoas. E também não é despiciendo que o beneficiário desse estado de graça
muitas vezes seja eu-próprio.
RUI MIGUEL-
Foi bom ter descoberto que és veterinário. Sabes muito de gatos?
Qualquer dia estou a consultar-te por e-mail
abraço - boa luta contra o frio
(de frio-a-pavio?)
Muito legal, caro Platero,
ResponderEliminarmas vc é um artista e quem o não for!...
Bem, paciência!
Claro que Fausta e JCN não são a mesma pessoa, como sabem.
ResponderEliminarMuito bem, senhor Júlio. Vc são todos uns artistas.
Brincando brincando, devo dizer-lhe, meu caro Platero, que liceu foi sítio onde nunca pus o cu, por ser lugar reservado a aristocratas de minhoca murcha,,, como se auto-denomina vossemecê. Se, por outro lado, me confunde com a Fausta, não lhe gabo a intuição. Bom tema para uma quadra! JCN
ResponderEliminarMeu caro Amigo Júlio Teixeira, não se envenene... por tão pouco! JCN
ResponderEliminarNão fiz o liceu. Nem sequer tenho a 4ª classe... Não sou aristocrata por questões biologicamente irracionais e não me confundam com traidores!
ResponderEliminarCompreendo totalmente, Rui Félix.
ResponderEliminarE hoje questiono qual será a espécie animal que não sucumbirá, se não for protegida ou seleccionada artificialmente?
Se há coisa que não involui é a própria vida e o Homem "vulnerabilizou" quase todas as espécies, incluindo a sua.
Então tenhamos o mínimo de dignidade de os "criar" sem sofrimento.
E por vezes resta-nos ser uma gotinha de água, mesmo que só com uma lagarta.
Desconheço tal doença, mas recordo como hoje o susto que apanhei com o primeiro cordeiro que desparasitei. Choque anfilático?! Não, foi só mesmo medo que tivemos um do outro..passou rápido.
Obrigada mesmo pelo que aqui escreveste!
Platero, qual confusão, é mesmo uma associação. E quanto à hidroginática, até dela tive que desistir pela preguiça a que o meu corpo me obriga!
Abraço a todos
fausta é a pior representação do mundo.
ResponderEliminarver 'tetro' de copola
Fiquei magoada!
ResponderEliminarSempre tive um jeito especial para representar comédia dramática e o público até me acha credível. Quando não sabe o que pensar eu mostro umas tabuletas a indicar reacções a ter e geralmente conseguem seguir as indicações, como agora...