Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Ser de,
“És da origem do mar, vens do secreto,
do estranho mar espumoso e frio
que põe rede de sonhos ao navio
e o deixa balouçar, na vaga, inquieto.
Possuis do mar o deslumbrante afecto,
as dormências nervosas e o sombrio
e turvo aspecto aterrador, bravio
das ondas no proceloso aspecto.
Num fundo ideal de púrpuras e rosas
surges das águas mucilaginosas
como a lua entre a névoa dos espaços...
Trazes na carne o florescer das vinhas,
auroras, virgens músicas marinhas,
acres aromas de algas e sargaços...”
FLOR DO MAR, Cruz e Sousa.
Flor do mar e de poesia. Muito grato!
ResponderEliminarE de sal, de areia e de saudade.
ResponderEliminarGrata eu.
Saberão do que estão a falar?!... JCN
ResponderEliminarSem palavras de tanta beleza que vi neste post! Que bonito!
ResponderEliminarFico muito grata pela partilha*
Que língua é essa?
ResponderEliminarPermite tanta arte!