Na época em que colhia frutos
imaginava um campo onde o tempo não existe
as mulheres puxavam as manhãs
com seus longuíssimos cabelos
o amor era macio como a terra prometida
e era tão claro o pensamento quanto o canto feminino
que o céu inventava os seus pássaros.
Finalizando...
ResponderEliminarHoje já não colho mistérios…
O azul do céu recolheu ao casulo carnal da noite
E as mãos secaram nos espinhos dos lápis
Que vincam papéis cansados na espera de mim.
Já não invento pássaros de linho macio
nem cantos de mulher na voz das manhãs…
Devolvo os frutos à terra que me puxa os cabelos
Longuíssimos do tempo.
Mais um belo poema, como sempre!
ResponderEliminarBe...lí...li...ssimo po...ema. Eu go...go...sto. Mui..to.
ResponderEliminarEscrevo assim... porque tenho frrriio e o poema também me põe a trrre...mer... e a "inventar pássaros.
Grata pela beleza.