A monotonia congela-me o Cérebro,
Irrita-me a Alma,
Ávida do sempre novo,
Do constantemente diferente,
Da metamorfose,
Do mistério,
Do enigma,
De todas as incógnitas…
A minha Alma suplica
Pelo desafio do desconhecido,
Do nunca visto ou imaginado,
Do im-pensado e do im-pensável.
A minha Alma caminha para o impossível,
Para o reino efémero da ausência de limites,
Para o paralelamente infinito,
Para todos os caminhos,
Até mesmo para os mais ocultos.
Procura a inocência primeira,
A leveza do Ser de todas as coisas,
Animadas e inanimadas,
Terrestres e celestes,
No seio dos dois lados da quadratura perfeita:
Os Homens, os Deuses, a Terra e o Céu.
A minha Alma busca o Infinito,
Na esperança de encontrar um Mundo Novo,
Exemplar.
Este nosso mundo está gasto,
Saturado,
Des-governado,
Demasiadamente costumeiro
Para quem deseja ver mais longe,
Para além das ilusórias aparências
Que ofuscam o olhar primogénito.
Isabel Rosete
Se quer ver para mais longe... arranje uns binóculos! JCN
ResponderEliminarTenho a impressão que há quem precise bem mais de binóculos, para ver as enormidades que diz...
ResponderEliminarO que se diz... nem com binóculos se vê: lê-se ou ouve-se! JCN
ResponderEliminarPerdida a "inicência primeira", não há volta a dar-lhe! JCN
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