terça-feira, 5 de janeiro de 2010

eu escuto as grandes máquinas de produção humana
o delírio de uma gaivota que canta livremente
as ventoinhas siderais na fabricação do Outono
e não me venham dizer que caminho pelo lado contrário
eu sou outra coisa! vida e morte em simultâneo
e anseio “notícias do meu país” como uma prostituta na sua primeira vez
escutando homens que descem fundo para se conhecerem
por isso eu corro para o verbo da fantasia
como um cavalo cego em busca do seu nome

22 comentários:

  1. Tirando a primeira vez da prostituta e a do cavalo cegueta, esta... estaria bem para a "Nova Águia". Nada a opor. Pessoa, olhando por baixo das abas do chapelão, aplaudiria, virando mais um copo de três. Seguramente. JCN

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  2. Bem-aventurados os pobres de espírito!...

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  3. Quem disse isto?!... Terá sido o Dalai-Lama? Só pode! JCN

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  4. Será que, para o ser, a poesia tem de passar pela... ordinarice? Será que a primeira vez é igual... para todas?... Não aguardo resposta! JCN

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  5. Quando quiser "notícias do meu país"... vou à internet. JCN

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  6. JCN, ouvi dizer que és o Supra-Camões!... Confirmas?

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  7. Absolutamente! Com uma diferença: não é "supra", mas "super". O "supra" é para o homem do bigodinho. Abusivamente, é claro! JCN

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  8. Ó pá. porque não tiras a máscara... e dás a cara?!... Identifica-te, pá, como eu o faço! Queres o nº do meu B. I.? Da terra onde nasci? O nome dos meus progenitores? As minhas habilitações? Estas... já tas digo: a 4ª classe do tempo da maria-cachucha. Satisfeito, seu Camões do caraças? JCN

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  9. Ainda não perceberam que toda a acção provoca re(acção)?!... JCN

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  10. da reacção és tu, nem o neruda (que utilizas para disfarçar te salva

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  11. Ó JCN, sou a tua reencarnação que veio para te dizer que tenhas juízo e tomes chá para o fígado!...

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  12. Cambada de gente doida! Detesto vir aqui! Fico nervosa!

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  13. JCN confessa logo que tens uma quedinha pelo Poeta Flávio e pronto! deixa-nos ler a poesia em paz. Dá folga ao teu cotovelo ó pá, deixa de inveja... chatinho.

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  14. A metáfora por vezes
    quando fora de razão
    não é mais que parvoíce
    pois se presta a confusão
    como Neruda já disse
    quando tem o cheiro a fezes!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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  15. Lá voltam os mascarados! A coberto de quem?!... Gato escondido... com rabo de fora. Sevandijas! JCN

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  16. eu não sou o supra-camões, eu supero camões. jcn.

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  17. Mas esse... sou eu ou és tu por trás da mascarilha?!... Cobardolas! JCN

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  18. Lá voltam os mascarados!... A coberto de Quem?!... Gato escondido... com rabo de fora. Sevandijas!

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  19. Com um "reflexo" precisavas tu nas trombas! JCN

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  20. Eu tenho mais que fazer
    do que aturar as serpentes:
    nada me obriga a sofrer
    a peçonha dos seus dentes!

    Chega já de serpentinos,
    vou para outra freguesia:
    com poetas tamaninos
    não me agrada a companhia.

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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