quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

em nome do risco. em nome da serpente

'precisamente porque o plano de imanência é pré-filosófico, e já não opera com conceitos, implica uma espécie de experimentação tacteante, e o seu traçado recorre a meios pouco confessáveis, pouco racionais e razoáveis. são meios da ordem do sonho, dos processos patológicos, das experiências esotéricas, da embriaguez ou do excesso. corremos em direcção ao horizonte, sobre o plano de imanência; retornamos dele com os olhos vermelhos, mesmos se são os olhos do espírito.'

deleuze,guattari

3 comentários:

  1. para i. santiago
    'é que não pensamos sem nos tornarmos outra coisa, algo que não pensa,, um bicho, um vegetal, uma molécula, uma particula, que retornam sobre o pensamento e o relançam'

    deleuze

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  2. "Um sonhador é aquele que só ao luar descobre o seu caminho e que, como punição, apercebe a aurora antes dos outros."

    Oscar Wilde

    Abraços

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  3. Volto quase sempre com os olhos vermelhos! Como gostaria de ter a oportunidade de inscrever pontos no plano da imanência e traçar outros planos com os meus próprios gestos! fazer uma cisão no plano, fazer parar por momentos o infinito num movimento de uma partícula e fazer brotar do caos flores de cores inimagináveis. A fractalidade múltipla da multiplicidade infinita é bela na sua embriaguez insuportável, mas temos sempre o horizonte.

    Oh oh!. Estou a delirar! Mas não faz mal! Aqui na Serpente Emplumada podemos confessar a nossa experimentação!
    Estou grato por isso Paulo!
    um grande abraço a todos

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