Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
comprei o Inverno no alfarrabista a um tipo que vende terrenos na lua Enganou-me Contou-me o conto do vigário
é assim o paladar da loucura instala-se se outro tempo houvesse eu não estaria internada
Quando quiser comprar invernos amenos e aprazíveis, fale comigo... que, sem vigarices, vendo poeticamente terrenos no mundo das estrelas, muito pertinho do céu! É lá que os passa o meu grande amigo Pablo Neruda, que me conquistou com a sua "Bóina gris". JCN
O abismo dos dias cresce a realidade impõe-se crua, fria o vento rodopia dentro de nós e de nós dentro, o vento um grito sem tempo, marés perdidas ecos.
Tudo deixa a sua luz que perpassa éons de tempo o esgar primordial invento, amor além do mundo, azul sem fundo de nós cheio lonjura pura sem fim, sem meio pensamento.
Mas que grande vigarice! JCN
ResponderEliminarE não é? O Inverno a preço de saldo?
ResponderEliminarO conto do vigário? O Paladar da Loucura? Uma vigarice pegada!
Quando quiser comprar invernos amenos e aprazíveis, fale comigo... que, sem vigarices, vendo poeticamente terrenos no mundo das estrelas, muito pertinho do céu! É lá que os passa o meu grande amigo Pablo Neruda, que me conquistou com a sua "Bóina gris". JCN
ResponderEliminarÉ tentadora a proposta. Aumenta o desgosto de ter tudo gasto na vigarice do outro!
ResponderEliminarO abismo dos dias cresce
ResponderEliminara realidade impõe-se crua, fria
o vento rodopia dentro de nós
e de nós dentro, o vento
um grito sem tempo, marés perdidas
ecos.
Tudo deixa a sua luz
que perpassa éons de tempo
o esgar primordial invento, amor
além do mundo, azul sem fundo de nós cheio
lonjura pura sem fim, sem meio
pensamento.