Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Reformulo a questão: Na verdade, a quem têm servido estes Anos Europeus disto e daquilo?...
Claro que vale a pena haver cartazes - é uma forma de empregar gente no sector publicitário e de levar espíritos revolucionários a remar contra a maré até ela ficar a favor, na melhor das hipóteses (ou na pior, dependendo da perspectiva)... Todos nós precisamos de projectos de vida. De remar. De ver remar. De sonhar remar. De acreditar em algo que nos sirva melhor. Perdão, que sirva melhor a sociedade. À luta! No fundo, no fundo, somos todos como as miss Universo: queremos a paz mundial, amor eterno, amizades fiéis, sociedades justas, saúde até morrer, famílias imortais, mãos fraternais, dinheiro para comprar o impossível e (talvez)inteligência para poder compreender que tudo é mentira. Se possível, isto dito num rebuscado discurso aos microfones da comunicação social com a boca pintada de vermelho coração. Como fazem os políticos, cada qual com o seu símbolo complementar...
Se vale a pena remar? Claro. Precisamos de desporto, de espectáculo e de nos distrair... Caso contrário, como passaríamos o tempo? A ler filósofos e poetas esquizofrénicos?
AINDA HÁ PIOR!
ResponderEliminarSenhor! quando nasceste na Judeia
em pleno inverno, a tiritar de frio,
não havia em Belém da Galileia
na hospedaria um só lugar vazio.
Como estava a chegar o teu momento,
teu pai, ao cabo de uma vã disputa,
descobriu nos subúrbios uma gruta,
onde teve lugar teu nascimento.
Não tinhas um mantéu para tapar-te,
mas ainda assim tiveste a acalentar-te
o bafo de dois mansos animais.
Pois olha que irmãos nossos hoje ainda,
dois mil anos depois da tua vinda,
passam pior que tu... sob os portais!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Antes do galo cantar, Pedro...
ResponderEliminarAdoro estes cartazes remendados apelando ao frívolo reformismo do que é naturalmente imutável. Cheios de cor e lirismo...
ResponderEliminarNa verdade, de que têm servido estes Anos Europeus disto e daquilo?...
ResponderEliminarCabe-nos reflectir sobre isso mesmo. Vale a pena haver cartazes e anos de dedicação a x ou a y?
ResponderEliminarReformulo a questão:
ResponderEliminarNa verdade, a quem têm servido estes Anos Europeus disto e daquilo?...
Claro que vale a pena haver cartazes - é uma forma de empregar gente no sector publicitário e de levar espíritos revolucionários a remar contra a maré até ela ficar a favor, na melhor das hipóteses (ou na pior, dependendo da perspectiva)... Todos nós precisamos de projectos de vida. De remar. De ver remar. De sonhar remar. De acreditar em algo que nos sirva melhor. Perdão, que sirva melhor a sociedade. À luta!
No fundo, no fundo, somos todos como as miss Universo: queremos a paz mundial, amor eterno, amizades fiéis, sociedades justas, saúde até morrer, famílias imortais, mãos fraternais, dinheiro para comprar o impossível e (talvez)inteligência para poder compreender que tudo é mentira. Se possível, isto dito num rebuscado discurso aos microfones da comunicação social com a boca pintada de vermelho coração. Como fazem os políticos, cada qual com o seu símbolo complementar...
Se vale a pena remar? Claro. Precisamos de desporto, de espectáculo e de nos distrair... Caso contrário, como passaríamos o tempo? A ler filósofos e poetas esquizofrénicos?
Fausta, tudo isso é verdade, mesmo que aqui e ali seja injusto. Não quer um convite para postar estas coisas cáusticas?
ResponderEliminarObrigada Mestre. Enviar-lhe-ei uma mensagem com o meu e-mail.
ResponderEliminarEssa dos "poetas esquizofrénicos", ó Fausta, é para o Feitais?!... Só pode! JCN
ResponderEliminarNão pense que me escapa! Anda de resposta em resposta como um pobre de porta em porta mas não me responde...
ResponderEliminarO meu "sim?"