Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 12 de dezembro de 2009
em tempo de defesa dos animais - velho poema guardado na memória
Boa, Platero!
ResponderEliminarBoa... não é uma serpente?!... JCN
ResponderEliminarDona Marta não é gorda. É obesa.
ResponderEliminarQue mais dá?!... JCN
ResponderEliminarCOMPETIÇÃO
ResponderEliminarÉ a vez dos animais,
agora neste momento:
é somente um passo mais
para entrar no parlamento.
Que importância é que isso tem
se mais um ou menos um
não tira a vez a ninguém
nem o lugar a nenhum?!
Se acaso for um leão,
sempre poderia dar
uma excelente liçao
de fazer-se respeitar.
Mas se for uma leoa,
talvez fosse até melhor:
o parlamento em Lisboa
necessita de se impor!
Anda tudo à batatada
por motivos triviais:
para acalmar a bancada
venham pois os animais!
JCN
CONTRASTES
ResponderEliminarQue bem ficava à czarina
à volta do seu pescoço,
muito esbelto, nada grosso,
aquela estola tão fina
duma marta zibelina!
Agora a marta da Marta,
que é ordinária como tudo,
nem sequer vale um escudo:
vá p'rò raio que a parta!
JCN
A marta que veste a Marta
ResponderEliminardá que falar que se farta
nem que fosse uma lagarta
a devorar uma tarta.
JCN