sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

em louvor dos ANIMAIS


(foto de autor do texto)
felizes deles
que são eles
seus próprios
casacos
de pêlos e de peles

12 comentários:

  1. Magnífico, caro amigo! Sabedoria certeira, dessa que não "falha o alvo", ou seja, não "peca".

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  2. tinha pensado dedicar-te a ideia.
    aí fica então. Talvez substituindo animais por BICHOS - que também não me desagrada.
    e não pode servir para dar alguma força, mesmo que minúscula, ao Movimento?

    abraço já natalício

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  3. A força já chegou. Abraço natalício e que o Natal seja o mais possível livre do habitual aumento anual do sacrifício dos nossos irmãos animais.

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  4. CASACOS DE PELES

    Platero afirma com graça
    que os animais são felizes
    porque usam sobrepelizes
    da sua própria carcaça.

    Mas uma coisa não diz:
    é que o homem, por seu lado,
    não será menos feliz,
    antes mais afortunado.

    É que, além da sua pele,
    que Deus lhe deu, natural,
    veste por cima da dele
    a de qualquer animal!

    JCN

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  5. PELES E PELOS

    O homem com seus cabelos
    e com seus rostos barbudos
    não tem peles, mas tem pelos:
    por isso são... tão peludos!

    JCN

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  6. para JCN

    imagine-se LEÃO
    levando à esposa - LEOA -
    pele de qualquer cidadão
    orgulhoso:
    "é de LISBOA"

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  7. A qualquer esposa minha
    por coisa alguma eu daria
    uma só pele mesquinha,
    sem qualquer categoria,
    de um cidadão alfacinha!

    Dita assi desta maneira,
    tão desalmada e tão crua,
    esta nem parece sua,
    mais parecendo uma asneira!

    JCN

    JCN

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  8. JCN,
    para arrematar, que se vai fazendo tarde

    :
    p´lo que leio o meu amigo
    dá prendas pelo Natal
    de pele humana - é um perigo
    lutar contra um canibal

    o tal abraço

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  9. Nunca é tarde... para repor a verdade:

    Seria bom que você,
    para pôr termo ou remate
    a tamanho disparate,
    me fezesse essa mercê
    de dizer onde é que leu
    a calúnia que escreveu.

    Se me chama canibal,
    vou levá-lo a tribunal!

    JCN

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  10. Uma coisa é brincadeira
    com pitada de ironia;
    outra cois é felonia,
    postura baixa e rasteira!

    JCN

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  11. Quando é gratuita a ofensa
    não é boa conselheira:
    é coisa que se dispensa
    e se deita na lixeira.

    JCN

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  12. Cheira-me mal o mau-gosto,
    não se dá com meu feitio:
    cria-me um certo fastio
    e me deixa mal-disposto.

    JCN

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