quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Do homem honesto e do homem vulgar

"O homem honesto considera o bem universal e não a vantagem particular, enquanto que o homem vulgar não vê senão a vantagem particular e não o bem universal"

- Confúcio, Analectos, II, 14.

7 comentários:

  1. Não é preciso ser Confúcio... para chegar lá! JCN

    ResponderEliminar
  2. JCNN! EN!Sempre me rio, rio... com os seus comentários...ários...
    Estou a falar dentro de uma... encomenda, enda... enda! Mas não sei de quem terá partido... a encomenda?!

    Parece... ece...ece... esse!
    que não era preciso ser Confúcio, mas se não se for, não se consegue perceber bem que, em verdade, o bem comum e o bem particular têm ainda muito que se lhe diga!...

    O homem honesto é (ainda) menos comum que o homem vulgar...

    (Continuando...a sério:)

    Nunca é demais lembrar que, para o homem honesto, a vantagem está no bem universal, enquanto que o homem vulgar tira vantagem do bem universal, tornando-o um bem seu... Claro?:)

    Um abraço aos dois.

    ResponderEliminar
  3. Encomenda à parte, mas com destinatária certa e sob registo, aqui vai, ao meu jeito, a máxima sapiencial do velho Confúcio... sempre actual, contrariamente ao Zaratustra... já deitado às malvas nas câmaras de gás que dele derivaram:

    Enquanto o homem honesto
    visa o bem universal,
    a criatura banal
    o seu quer e mais o resto!

    J(udeu)CN

    P.S. - Nada me causa mais satisfação do que saber, "saudadesdofuturo", que os meus comentários a dispõem bem, fazendo-a rir. Ser capaz de rir... é uma recompensa dos deuses, na boa tradição pagã. Rir... é uma manifestação de superioridade. Só o não fazem, tudo levando a mal, os autênticos "medíocres", os tais que gostam de atirar pedras às rosas. JCN

    ResponderEliminar
  4. Meu Amigo (Deixe-me chmar-lhe assim), JCN!

    Não imagina mesmo as gargalhadas que os seus comentários me fazem atirar! Não são pedras, não! São saudáveis gargalhadas.;)
    Fico contente que não as leve a mal e que as aceite - donde se deduz a superioridade do seu sentido de humor e auto-ironia, a sua "afinada" orquestra e o seu florido roseiral. "Atirad pedras medíocres! JCN!

    P.S. É Vossemecê, JCN, um J(ud eu) de Góis?
    Ou "uma jóia de ju deu"?(risos)

    Um abraço e um resto de bom dia.

    ResponderEliminar
  5. Para "saudadesdofuturo":

    Era judeu... Jesus de Nazaré:
    estou a vê-lo de feições serenas,
    o filho de Maria e de José
    que se exaltou uma só vez, apenas!

    Era um semita de linhagem nobre,
    da casa de David e Salomão,
    o que não impediu que fosse pobre
    no mais perfeito espírito cristão.

    Tinha da sua raça as qualidades,
    o seu perfil, mas não condescendeu
    com as suas baixezas e maldades.

    Tirando os fariseus com os seus vícios,
    podem rever-se nele os seus patrícios:
    que pena eu tenho de não ser judeu!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

    ResponderEliminar