domingo, 29 de novembro de 2009

Declaração de Valdjiu, líder dos Blasted Mechanism, de apoio ao Partido Pelos Animais



Retenho outra declaração, em pleno palco, no concerto memorável de ontem no Coliseu dos Recreios: "Agradecemos ao Professor Agostinho da Silva ter-nos mostrado que o Amor existe e dura!"

Assim é, Amigo. Pelo bem de todos os seres, sem qualquer excepção!

5 comentários:

  1. Coitados dos inúmeros Budas, e de Jesus Cristo, e de...
    De segundos para baixo, só! (E já vão com sorte)
    Uns perfeitos "amadores", é o que é!

    Hummm? Agora fiquei confuso.
    Serão amadores de pfff..., ama-dores (enquanto pais e avós duma série de espirituais caguinchas), ou Amadores - de tanto amarem?

    ResponderEliminar
  2. Como levar a causa do PPA, o pensamento de Agostinho da Silva, as ideias do manifesto Refundar Portugal às massas, ao mundo? Como contagiar as pessoas com a cultura do despertar, a meu ver a base de todo este projecto? Como compreender ou mesmo vivenciar o advento do Império do Espírito Santo, o Quinto Império, o Reino de Deus na Terra, a Idade de Oiro - o que quiserem chamar! - como acreditar na possibilidade de renascimento espiritual sem cair em dogmatismos, em crenças que não se saboreiam, não se experienciam, não se vivem?
    Há quem leia tudo isto e julgue que ainda há loucos neste mundo que acreditam em contos de fadas utópicos... Julgo que assim pensa a maioria das pessoas, imbuídas desde pequenas pelo espírito do "bom senso" racional... Como passar a mensagem?

    ResponderEliminar
  3. Por essas e por outras ordens de razão, caro Kurzang Dorje, é que eu creio que faria mais sentido cada um "refundar-se".

    Se portuguesmente, ou não - isso, ou bem que se mostrará "inevitável", e então o que nos cansamos por aqui e ali de falar (em termos de lusofonia e restante do "bla bla bla") faz sentido, porque está no próprio sentido do sentido das coisas e no mundo, ou então é escusado andarmos a procurar um sentido que dê sentido à "lusofonada", perdoe-se-me a expressão.

    Portugal, ou é tido como uma espécie de "Cristo planetário" que tem de morrer, enquanto nação e país, para que o que o seu sentido de ser ou "missão" se cumpra, ou é uma espécie de adiar de cadáver que já nenhum abutre pega, para tentar chupar os ossos até ao tutano, ainda que seco.

    Entre uma coisa e a outra está o quotidiano, seja dos que cá vivem ou vivem como sendo de cá, onde quer que estejam.

    Ora é o quotidiano que precisa de ser refundado (é nesse que reside o pântano que nos sentimos), e refundado nos seus alicerces - que são as pessoas e o sentido da sua vida -, e não na abstracção das intenções (por boas ou excelentes qu sejam), vindo do geral para o particular.

    É das pessoas, da sua autencicidade uni-multíplice, da crueza e verdade da sua vida, dos seus problemas, que podem, que poderão brotar as sementes férteis duma mutação radical e perdurante.

    Não, da subscrição duma qualquer carta de intenções, de princípios ou de linhas de propósito, e os objectivos disso passíveis de serem deduzidos.

    Isso é o que fazem os partidos políticos: congregar à volta de principios e objectivos, e introduzir regras de acção e normais de funcionamento.

    Mas tem-se visto ao que isso conduz: ao ponto de não-retorno em que, ou se traem tais princípios e objectivos, para se lograr alcançar o reconhecimento público e a capacidade de exercer pressão, qualquer que ela seja, sobre quem ou o que quer que seja, ou então nada feito.

    Mas é evidente que isso implica necessariamente correlação de poder, como grupo de pressão ou de intervenção.

    Isso também sabemos onde leva, pois é onde tem levado todos os movimentos que se pretendem de algum tipo de re-volução, re-novação ou re-fundação.

    Acabam sempre reféns da mesma vil massa humana quando enquadrada em âmbito de captração de alguma forma de poder, de poder fazer, impedir de fazer ou fazer com que se impeça. Também sabemos onde isso leva.

    Misturar o PPA, Agostinho da Silva e o ideário do projecto Refundar Portugal parece-me, sem dúvida, louvável, mas fácil é de imaginar que, à força de tão amplo horizonte, pode ou não ter-se rotação bastante no pescoço, para abarcá-lo, ou poderá perder-se, pura e simplesmente, a capacidade de amplitude perceptiva para abarcar tais vastidões em acção. Nem um novo Leonardo da Vinci o lograria aprender.

    Creio que um qualquer novo Renascimento tem de ir às avessas do de Quattrocento ou até espírito do Iluminismo: uma espécie de Enciclopédia em sentido inverso.

    Mas não é assim, creio, que se anda por cá a pretender. Nâo é assim, creio também, que lá iremos.

    ResponderEliminar
  4. quem diria damien, muito deleuziano... tiraste os livros da estante (num instante)?

    ResponderEliminar
  5. Ah, sim, sim, "foi" isso com certeza, baal. És muito "perspicaz".

    Eu, em geral, penso pela cabeça dos outros, sim, como é fácil de notar pelo que eu escrevo, e sobretudo pelo que não escrevo.

    Gasto menos fusíveis aos neurónios e poupo em trabalhoca às sinapses.

    Tu, meu caro, entretanto, estás, que nem lapa cozida, agarrado a eles, aos books, e ao seu bla bla bla sonorífero: como se o nada do mundo dependesse da lombada de uma edição crítica de algum burguês bem-pensante para consumo de algum sadino baal professorante...

    Como se a revolução viesse, por se pensar ou ler sobre ela...

    Saudações e... toma lá, na testa, com um dos calhamaços dos teus deusinhos enchumaçados.

    Acorda, pá! Abre a olheira!
    Desdeleuza-te!
    Desenfeuerbacha-te!
    DesenKarliza-te!

    Embaala-te duma vez, baal!

    (Agora, vou PPAndar um bocado, com o Buda e Jesus Cristo, como cachorrinhos açaimados - passeando Agostinho da Silva na cadeirinha de rodas pentaquinais, enquanto eles reconfundem Portugal, perdão, o reconfundam...)

    ResponderEliminar