quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Vista de Constantinopla ao Luar


Ivan K. Aivazovsky, 1846

6 comentários:

  1. Istambul e Lisboa: duas cidades, mas um sentimento. As duas cidades são marcadas pelo mar. Istambul é uma cidade cortada pelo estreito do Bósforo e que perdeu a sua unidade. Uma cidade com dois lados, um europeu e um asiático, uma cidade perdida na sua extensão dialética entre Oriente e Ocidente. Parecida com Lisboa. Também aqui se pode encontrar uma extensão que pesa incessantemente no seu ânimo: esta relaciona-se com ele tal como o finito com o infinito. Nesta conexão se manifesta o finito como a terra firme portuguesa, que segura como ponto extremo o continente europeu. Mas nas costas do finito já se sente o infundado, o abismo: este é o Tejo e o oceano ainda vindo (?), aparecendo infinito.

    Cem Komurcu, Melancolia em Istambul e Lisboa, Nova Águia Nº3

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  2. o rio da minha aldeia (sado) é mais bonito que o da tua tejo).
    a separação, outra escala, é fundamento da unidade, como a diferença é condiçao da universalidade.

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  3. tu e eu somos diferentes mas (e) iguais...

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  4. mas é na diferença que somos, o que nos define é a nossa diferença. não o eu. a diferença como o único transcendental.

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  5. Belíssima imagem! O meu amigo Cem ficaria muito feliz se soubesse que o seu texto foi recordado num blogue português, ele que ficou fascinado por Portugal.

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  6. Bela imagem, sim senhor. Um exemplo intenso do sentimento romântico. Transversal.

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